Oboé
(Oboe)
O oboé tem uma palheta dupla. Uma pequena e
delgada tira de uma cana especial é dobrada em dois e um pequeno tubo de metal (staple)
é colocado entre os dois lados da tira dobrada, a qual é então passada em volta
do tubo e firmemente amarrada a ele. A parte dobrada da tira é cortada e as duas
extremidades, delicadamente desbastadas, constituindo então a palheta dupla. O
tubo de metal encaixa-se em uma base de cortiça que é firmemente fixada na
extremidade superior do oboé.
O oboísta coloca a extremidade da palheta dupla entre seus lábios, retraindo-os levemente para dentro da boca contra os dentes. O instrumentista deve manter um sopro contínuo entre as duas extremidades da palheta dupla, colocando-as assim em vibração, uma contra a outra (da mesma maneira que as bordas de uma folha dobrada vibram quando apertadas entre os dedos e sopradas). A vibração das duas palhetas coloca a coluna de ar existente dentro do oboé também em vibração, produzindo deste modo as notas.
As notas graves do oboé são densas e ricas; as mais agudas, rarefeitas e penetrantes. O som do oboé é nasalado, característicamente mais áspero (mais palheta) quando comparado com o timbre claro e aberto da flauta.
O oboé tem uma extensão de notas menor que os outros principais instrumentos de sopro, mas é capaz de grande variedade de timbres e de estilos de tocar. Em melodias lentas, o oboé tende a soar melancólico.
Mas o oboé pode executar melodias alegres e chilriantes, com um timbre cortante e mordaz. Devido ao seu timbre penetrante, é o oboé que toca a nota lá, antes de o concerto começar, para que todos os outros instrumentistas afinem seus instrumentos.
Os oboés foram incorporados à orquestra por volta de meados do século XVII.
http://planeta.terra.com.br/arte/emerickhorn/index.htm
Som do
Instrumento (acompanhado de piano)
http://www.nyphilkids.org/lockerroom/englishhorn.html