Corneta
(Cornet)

A Corneta teve a sua origem já descrita no item Trompete e recebeu a sua modernização, podemos assim falar, por volta de 1825 em França, que foi a adaptação de válvulas. Ela assemelha-se um pouco ao Trompete, que é um pouco mais longo, mais elegante (voltas mais achatadas), ao passo que a Corneta é menor, voltas mais redondas, de formato mais "quadrado". A figura ao lado retrata uma corneta de válvulas em Si Bemol.

Ainda fazendo comparações, podemos dizer que a Corneta de Pistões possui um timbre menos brilhante do que o Trompete e também menos suave, com relação à Trompa, mas os seus recursos equivalem aos do Trompete.

Saindo um pouco do assunto principal.

Mesmo a Corneta recebendo o implante de válvulas (pistões), a Corneta lisa (sem válvulas) sua originária, continua existindo e sendo fabricada até a data atual. É muito empregada em fanfarras escolares e em bandas militares. Os tipos conhecidos de Corneta lisa, de acordo com suas afinações, são:

Voltando ao assunto principal, as partituras para a Corneta de Pistões são escritas na Clave de Sol.

A Corneta de Pistões, ou Corneta de Válvulas, era mais empregada no Jazz antigo, deixando registros históricos de grandes músicos deste instrumento. Desta maneira, podemos lembrar os talentos de Joe "King" Oliver, Louis Armstrong (também trompetista), Sidney de Paris, Bobby Hackett entre outros. Encontramos, também, trompetistas mais atuais que, por determinação de arranjos ou por opção musical, utilizam-se com excelentes performances da Corneta de Pistões. Apenas como referência, pinçamos os nomes de Freddie Hubbard e Nat Adderley, muito bons!

http://www.terravista.pt/Copacabana/3647/metais.htm