POLÍTICA DE RENDAS: maneira não-ortodoxa de combate à inflação, adequada às economias oligopolizadas, onde os mercados competitivos já não se constituem a regra geral. Essa política consiste, basicamente, em conter o aumento dos preços e das rendas (aluguéis, juros, salários, impostos e margens de lucro) através de um Pacto Social entre empregadores e empregados, ou seus sindicatos, e cuja execução seja garantida pelo governo. Consegue-se assim romper a espiral inflacionária e conter a concentração de rendas dela resultante, sem gerar desemprego, recessão e demais inconvenientes das soluções convencionais (V. "gradualismo").