INDEXAÇÃO DA ECONOMIA: utilização de preços indexados ou deflacionados através de índices tais como IPC, IGP dólar etc. (neste último caso, se chama "dolarização da economia", sendo o seu oposto a "desdolarização"). Equivale a criar uma "moeda" estável e não inflacionada, através da qual se mantêm constantes os "preços" dos bens e serviços (14) (113) (114). O mesmo que "correção monetária". A indexação só passou a ser oficial e extensamente utilizada no Brasília partir de 1964.

Exemplo: "O aluguel vale 15 ORTN", significando que, ao subirem os preços, sobe o valor da ORTN e, automaticamente, sobe também o valor em cruzeiros desse aluguel. Seu valor indexado, no entanto, permanece sempre igual a 15 ORTN. Assim, esse aluguel teria sido de Cr$ 150,00 em dez-64 (15 x 10,00), Cr$ 244,50 em dez-65 (15 x 16,30) e assim por diante.

Uma outra definição de indexação é: "Aumento periódico e automático dos preços, com base em índices estabelecidos".

A economia brasileira foi desindexada em fev-86 pelo presidente Sarney, através do Dec-Lei 2.283 (excetuados, no entanto, o Fundo de Garantia, o PIS/PASEP e a Caderneta de Poupança, que continuaram com um "seguro contra a inflação").