CURVA DE PHILLIPS E DE SHERMAN: curvas que mostraram aspectos novos sobre a inflação, até então desconhecidos. A curva levantada pelo Prof. A. W. Phillips, da London School of Economics, ressaltou que, na Inglaterra, entre 1861 e 1957, quando houve um aumento de desemprego, os salários cresceram em ritmo menor, e vice-versa. (Uma versão ligeiramente diferente também é apresentada nos livros: No eixo vertical aparece a taxa de inflação em lugar dos salários, o que dá praticamente na mesma). Essa curva revolucionou a Economia Ortodoxa, pois contrariou frontalmente as teorias em voga (monetarismo, keynesianismo etc.), ao mostrar que:

No entanto, após os anos 60, para complicar ainda mais a situação, essa curva entra em colapso, aparecendo um fato econômico novo: A Curva de Sherman, invertida em relação à anterior. Era a Estagflação que surgia, resultante da cartelização das economias modernas, com o quase desaparecimento do mercado competitivo. Segundo essa nova realidade, a recessão apenas aumenta a inflação, enquanto que o desenvolvimento a reduz.

A conclusão de Phillips de que "inflação e desemprego não podem conviver juntos" se mostrou antiquada, como se nota no gráfico a seguir.