DEFENDER-SE DA INFLAÇÃO:
evitar que a inflação corroa as economias e a poupança, ou seja, proteger contra a
desvalorização da moeda o dinheiro economizado. Isto se consegue livrando-se ao máximo
do dinheiro local, mantendo o saldo bancário o menor possível, e diversificando a
aplicação das economias principalmente em:
- Dólares americanos,
obtidos no câmbio paralelo, que possui curso internacional, embora também esteja
sujeito à inflação (mas existe cerca de 20% de dólares falsos em circulação);
- Ouro, com
certificado de garantia, que tem sido a tradicional proteção contra a inflação, embora
Keynes o tenha chamado de "Moeda Bárbara";
- Pedras preciosas, de
comerciantes idôneos, uma maneira eficiente de transportar grandes somas em pequenos
volumes;
- Imóveis, onde
se aplicam as reservas que, tão cedo, não serão usadas;
- Open-market, para
as "somas passageiras e em trânsito";
- Caderneta de poupança,
que oferece segurança e liquidez, mas de rentabilidade real baixa (0,5% a/m),
ou mesmo negativa, como em 79, 80 e 83 (148).