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CAPITULO 8 |
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Construir site de comércio eletrônico custa até US$ 21 milhões
Segundo pesquisa do Gartner Group, as empresas construindo sites de comércio eletrônico gastam entre US$ 1 milhão e US$ 20 milhões para levar adiante a iniciativa.
As empresas que pretendem desenvolver e lançar operações próprias de comércio eletrônico devem reservar US$ 1 milhão e 5 meses para entrar no mapa do consumo da Internet. Se quiserem um lugar privilegiado na corrida pelo ouro digital, as empresas gastarão US$ 20 milhões. A conclusão é do Gartner Group.
Os analistas do Gartner Group entrevistaram 20 médias e grandes corporações em fase de lançamento de sites para comércio eletrônico. Os entrevistados disseram que a construção dos sites foi mais problemática do que o imaginado. Quase todos afirmaram que a verba destinada às operações on-line se mostrou insuficiente.
Segundo Alyse Terhune, analista do Gartner Group, surpreendentemente, 79% dos custos totais para a construção de sites foram aplicados em trabalhadores e integração de sistemas, enquanto que hardware e software foram responsáveis por 11% e 10% dos investimentos, respectivamente. "A relação entre trabalho e software foi de 30 para 1", diz Terhune.
Para Terhune, os custos do trabalho deverão diminuir assim que os integradores se adaptarem melhor ao comércio eletrônico, mas o custo de novas tecnologias deverá aumentar. Portanto, o custo para quem adiar o lançamento de sites de comércio eletrônico deverá crescer nos próximos anos.
Segundo o Gartner Group, o crescimento dos custos será de 25% nos próximos dois anos. "Os clientes geralmente destinam pouco dinheiro na primeira ou segunda implementação de comércio eletrônico. Isso não é tão problemático, porque geralmente as empresas estão apenas sendo iniciadas na área do e-business", diz Terhue. "Nós aconselhamos as empresas a não tentarem fazer da primeira incursão no comércio eletrônico uma questão de vida ou morte, mas acertar as coisas aos poucos", afirma.
O relatório do Gartner mostra ainda que as empresas não utilizam todas as suas aplicações de comércio eletrônico do mesmo fornecedor. Em média, as empresas, montando uma operação on-line, usam dois ou três fornecedores, sendo um de grande visibilidade na mídia e outro da cidade onde a empresa está baseada.
IDG Now, 28-mai-99, http://www.gartner.com |
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OS PERIGOS DO E-COMMERCE
Eran Reshef, diretor de uma empresa do Silicon Valley, demonstrou a facilidade de atacar um site de e-commerce e roubar informações confidenciais. Durante a apresentação, Reshef invadiu o site de uma conhecida livraria virtual em poucos minutos, obtendo dados de clientes desde o ano de 97. Em seguida, Reshef utilizou uma técnica denominada "electronic shoplifting" e alterou os preços de compra de determinado livro de U$ 22.95 para U$ 2.95.
Segundo o especialista, para este tipo de ataque não é necessário um software de hacker sofisticado ou um profundo conhecimento de códigos. Apesar das empresas investirem em criptografia e firewalls, o elo fraco do e-commerce permanece sendo as aplicações para a Internet. O próprio software que viabiliza a compra on-line apresenta um grande número de vulnerabilidades e possibilidades de ataque.
San Francisco Chronicle, 1999
HACKERS TINHAM INFORMAÇÕES DO CARTÃO DE CRÉDITO DE BILL GATES
Um gales (do Pais de Gales) de 18 anos de idade foi preso na quinta-feira passada sob a acusação de fraude na Internet depois de uma longa investigação conduzida conjuntamente pelo FBI, policia galesa, Policia Montada Real do Canadá e diversos especialistas em segurança da Internet. O adolescente, Raphael Gary, e seu cúmplice, outro rapaz de 18 anos cuja identidade não foi revelada, supostamente costumavam invadir nove sites diferentes de comércio eletrônico e roubar informações sobre os cartões de crédito de aproximadamente 26.000 contas dos Estados Unidos, Canadá, Tailândia, Japão e Reino Unido. O FBI avalia que as atividades do "Curador" - o pseudônimo de Internet que os dois garotos costumavam utilizar - podem representar algo em torno de US$ 3 milhões em prejuízos. O FBI também revelou que os adolescentes obtiveram as informações sobre o cartão de crédito do presidente do conselho de administração da Microsoft, Bill Gates, e enviaram estes dados via e-mail, juntamente com informações referentes aos cartões de crédito das outras 26.000 contas, à subsidiaria da NBC na Internet, a NBCi. Os dois rapazes foram interrogados pela policia e depois libertados mediante o pagamento de fiança.
CNet, 26 Marco 2000
JOVENS GASTAM US$ 140 MILHÕES NUMA FARRA ONLINE
Deu no The Register: em menos de duas horas, três adolescentes alemães gastaram cerca de 140 milhões de dólares em compras on-line com cartões de crédito roubados.
A fúria com que varreram a Web em busca de produtos caríssimos como aviões, obras de arte, roupas de grife, máquinas industriais e patentes, deixou perplexas as autoridades que tentavam localizá-los.
Ao serem presos, na última sexta-feira, justificaram sua ação dizendo que se sentiam entediados e por esse motivo foram em busca de aventuras perigosas on-line.
João Magalhães, Ag. Estado, 15-dez-2003 |
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USUÁRIOS LUTAM CONTRA EXCESSO DE PUBLICIDADE NA WEB
Os usuários da Internet cada vez mais estão se utilizando de softwares que bloqueiam publicidades, para que possam navegar mais rapidamente pela Internet. "Esses softwares representam as pessoas que dizem: 'Não, eu não irei fazer isso outra vez'", diz Jakob Nielsen, co-fundador do Nielsen-Norman Group.
Os softwares de bloqueio de publicidade, que automaticamente eliminam todos os anúncios das páginas da Web, têm nomes como WebWasher, InterMute e AtGuard. Muitos anunciantes on-line repudiam a tendência de aumento dos softwares de bloqueio, observando que com conexões mais velozes sendo lançadas a cada momento, os consumidores não irão se incomodar se forem forçados a acessar essas publicidades. "Os consumidores entendem a proposta básica de que todas as coisas grátis são suportadas por algum tipo de publicidade", diz o presidente da Internet Advertising Bureau. "A publicidade está transformando o modelo dos negócios".
Los Angeles Times 2 Mar 99 |
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Spam e comércio eletrônico
Segundo o relatório, o Brasil é o quarto maior gerador de spams, com 4,9% dos e-mails indesejados no mundo tendo como origem os computadores brasileiros. O volume é inferior apenas aos spams produzidos na Inglaterra, China e Estados Unidos, país que gera 58,4% desses e-mails.
Os prejuízos causados por esses ataques digitais e pelos spams são motivo de grande preocupação, principalmente para os defensores do comércio eletrônico. As fraudes comerciais usando a Internet nos Estados Unidos acumularam US$ 176 milhões em 2002, fazendo 80 mil vítimas. Apenas com os spams, os prejuízos estimados em 2003 podem chegar a US$ 20,5 bilhões entre perda de produtividade e limpeza de máquinas.
Outra estimativa aponta que, neste ano, os spams podem representar até 50% dos e-mails circulando na rede mundial de computadores e que, até 2006, o mundo estará gastando US$ 46 bilhões em segurança para os sistemas de informática.
Jamil Chade, Ag. Estado, 21-nov-2003
Anti-anti-Spam
O Mimail-L, nova variante do vírus Mimail, que surgiu no mês passado, caracteriza-se por uma mensagem assinada por uma suposta garota chamada Wendy, que oferece fotos pornográficas grátis em um anexo. Se o arquivo for aberto, o Mimail-L entra em ação e se auto-envia para todas as pessoas da lista de endereços dos computadores infectados.
O texto do vírus também fala às suas vítimas da existência de um débito ilegal em seus cartões de crédito, referente à compra de um CD de pornografia infantil e fornece o endereço eletrônico de um site financeiro falso, onde "pode" ser feita a correção do erro.
Na realidade, o e-mail pertence ao Spamhaus Project, uma das oito entidades internacionais que deflagraram um guerra contra os spams (mensagens comerciais não solicitadas).
Steve Linford, fundador do Spamhaus, declarou ao site da BBC que o autor do vírus deve ser alguém que ficou com raiva do sucesso alcançado por suas campanhas.
"Estamos recebendo uma enxurrada de e-mails pedindo a anulação do tal débito", ele confirma.
João Magalhães, Ag. Estado, 03-dez-2003 |
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MECANISMOS DE BUSCA NÃO CONSEGUEM SE MANTER ATUALIZADOS NUMA INTERNET EM CONSTANTE EXPANSÃO
Os especialistas consideram que os mecanismos de busca da Internet estão enfrentando um momento difícil para se manterem atualizados em relação à quantidade de conteúdos disponíveis na rede mundial de computadores, bem como no que se refere às tecnologias em constante transformação que são utilizadas para disponibilizar os diferentes conteúdos da Internet. Devem existir, aproximadamente, 550 bilhões de paginas na Internet, segundo estimativas dos especialistas; entretanto, mesmo o mecanismo de busca mais abrangente somente é capaz de processar uma determinada parcela destas páginas (cerca de 1 bilhão, ou 0,2% do total, como o www.google.com).
Se por um lado ainda é relativamente fácil encontrar certos conteúdos sobre um assunto popular, por outro os especialistas observam que uma grande quantidade de conteúdos jurídicos, científicos e comerciais não é captada pelo radar dos mecanismos de busca. Os especialistas denominam este conteúdo escondido como Internet "profunda" ou "invisível" (deep or invisible Web). O problema não está simplesmente restrito ao fato dos mecanismos de busca não serem capazes de se manter atualizados em relação à quantidade de conteúdos que é acrescentada diariamente à Internet. Muitos sites da rede mundial de computadores trabalham ativamente para impedir que os softwares dos mecanismos de busca consigam acessar uma certa parcela ou todos os seus conteúdos a fim de proteger seus interesses no que se refere aos direitos autorais. Os especialistas ainda ressaltam que a crescente quantidade de conteúdos multimídia disponível na Internet também constitui uma dificuldade a mais para os mecanismos de busca, os quais são predominantemente direcionados para as pesquisas com textos.
Reuters, 26 Marco 2001 |
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Foto do Sol em real-time, com uso de webcam. As cores indicam a temperatura. O verde corresponde a 1,5 milhões ºC. Em branco, explosões solares. Em preto, as manchas solares. À direita, a maior explosão já verificada, em 29-out-2003. A Terra seria um ponto nessa figura http://dsc.discovery.com/cams/sun.html
Aurora Boreal, resultado do bombardeamento da Terra pelo plasma solar (ventos solares). |
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Presa quadrilha que vendia drogas pela Web
João Magalhães
Segundo a polícia inglesa, dois homens e uma mulher chegaram a ganhar cerca de US$ 900 mil vendendo maconha on-line.
Com a ajuda da Unidade Nacional Contra Crimes High-Tech, a polícia inglesa prendeu dois homens e uma mulher acusados de vender maconha a partir de um website, cuja acesso era feito por senha, depois de ser preenchido um pequeno formulário.
Na casa dos suspeitos, foram encontrados e apreendidos quatro computadores, cujos arquivos estão sendo examinados. Os detetives que investigaram o caso - o primeiro do gênero no país - estimam que a quadrilha faturou cerca de US$ 900 mil, que foram depositados em uma conta bancária, já congelada pelas autoridades. |
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O jeito de vender anúncio na web
Gazeta Mercantil-p.A1
Mídia beira 20 milhões de usuários no País, mas só capta 1,5% do bolo. A publicidade on-line deve movimentar até o fim do ano, no Brasil, cerca de R$ 175 milhões, um crescimento significativo de 15,1% em relação a 2002, segundo estudo da E-Consulting - empresa de criação, desenvolvimento e implementação de estratégias competitivas e serviços para grandes corporações - e da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net). Essas cifras representam, porém, apenas 1,5% do bolo publicitário do País. Mas as perspectivas para os próximos dois anos são de crescimento persistente a uma taxa anual de 16%. Isso significa que todos aqueles "pop ups" que saltam nas página na Internet, os banners, comportados ou não, e diversos outros tipos de anúncios, alguns deles ligados a processos sofisticados, como o Superstitial e o Flash MX, deverão crescer.
A grande discussão, que envolve provedores, sites, agências de publicidade e internautas, é como fazer para que essa publicidade seja cada vez mais eficaz, menos "invasiva" e mais criativa, de forma a obter impacto, mas sem irritar o usuário.
Tudo isso, de olho no crescente número de internautas brasileiros. De acordo com a E-Consulting, atualmente 17,4 milhões de brasileiros utilizam a Web - número 21,7% maior do que os 14,3 milhões registrados no ano passado.
Somente os usuários domésticos ativos (acessam a Internet no mínimo uma vez por mês) somaram 10,9 milhões neste ano no País - um crescimento de 38% em relação a 2002, quando foram contabilizados 7,9 milhões de internautas. Em 2004, o total de pessoas que usam a Internet no Brasil deve chegar a 20,9 milhões, dos quais 13,4 milhões serão usuários domésticos ativos. No total, 18,2% dos internautas brasileiros têm acesso à banda larga.
"A revolução tecnológica trazida pela Internet em todo o mundo é tão rápida que às vezes nos esquecemos de que é muito recente e que, por isso, todos os processos estão em rápida mutação" diz Cid Torquato, diretor executivo da Camara-e.net. |
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Leia o discutido artigo de Michael Porter, da Harvard Business Review (março de 2001) intitulado "Strategy and the Internet" ("Estratégia e Internet"), bem como a réplica de Don Tapscott, "Why Michael Porter is Wrong about the Internet" ("Por que Michael Porter está errado sobre a Internet").
"Rankings Revealed - How to get your site to the top of the search engines", por Sean Burns. Software "Good Keywords". Livros sobre Comércio Eletrônico em E-Commerce.org.br, bem como os artigos que eles selecionaram. "As cem regras da net-etiqueta para os negócios" é um bom resumo feito pelo vice-presidente da IBM, Chunck Martin. "Taschen's 1000 Favorite Websites", por Julius Wiedemann (ed.), sobre os sites com os melhores designs (nov-2003). "O jeito de vender anúncio na web", da Gazeta Mercantil (12-dez-2003) |
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ATUALIZAÇÕES |
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Os cinco principios da Nova Economia Digital, do executivo Leonardo Toscano. |
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A captura de emails pela Internet, sob todas as formas (sendo ou não invasivas) é um negócio lucrativo, como mostra este anúncio, distribuido via spam. Este é um spam para gerar novos spams, através das listas de e-mails ai oferecidas (a versão eletrônica das antigas "malas-diretas"). |
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Faturamento com vendas pela internet cresce 127% em 2 anos
ANA
PAULA GRABOIS,
Folha Online, no Rio,
06-mai-2004 As
vendas na internet feitas pelas empresas de varejo no Brasil representaram
apenas 0,21% do total do varejo, em 2002. É o que mostra a Pac (Pesquisa
Anual do Comércio) 2002, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). |
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Perdas com "phishing" estimadas em 1,2 bilhões de dólares De acordo com uma pesquisa da Gartner, a prática de enganar os internautas com sites e e-mails falsos ("phising", parecido com "fishing" - "pescaria", sinônimo de "carding" ou "brand spoofing") custou aos Bancos US$ 1,2 bilhões em 2003. O "phishing", que se aproveita do crescente comércio eletrônico, corresponde ao envio de milhares de-mails falsos, com a aparência de legitimos, solicitando o número do cartão de crédito e de outras informações pessoais, que são então remetidos ao vigarista que enviou o e-mail falso. Gartner estima que 57 milhões de americanos deve ter recebido esses e-mails falsos em 2003. Vários analistas acham que esses "e-mails pescadores" podem diminuir a confiança dos consumidores na Internet. Um levantamento da Cyota mostrou que 65% dos respondentes estava menos inclinado a usar o home-bank devido às fraudes via "phishing", e 74% disse estar menos inclinado a fazer compras pela Internet.
Internet News, 6 May 2004 |
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O drama comercial dos pequenos desenvolvedores de software. | |||||||||||
Um interessante chat com um especialista em Direito na Internet, em jun-2004. LEIA ISTO ! | |||||||||||
Tornando seu site mais visivel no Google. Se tiver dúvidas quanto à posição do seu site no índice do Google, recomendamos que leia nossa página de Diretrizes para Webmasters em http://www.google.com/webmasters/guidelines.html. Esta página contém informações sobre como criar e atualizar um site fácil de ser detectado pelo Google. De modo geral, os webmasters podem melhorar a classificação do site aumentando o número de sites de alta qualidade que têm links para suas páginas. Observe que nós não atribuímos manualmente palavras-chave ao seu site nem manipulamos sua classificação nos resultados das nossas pesquisas. A Equipe do Google, em ago-2004 |
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A metade dos video games são comprados por mulheres
SMU
OFFERS WOMEN'S GAMING SCHOLARSHIP |
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A experiência de vender marcas de luxo online
Webinsider
As marcas de luxo não têm estratégia para a internet e estão perdendo a oportunidade de se comunicar com o público de alto poder aquisitivo. É o que diz a pesquisa Luxury Brands - How to Succeed Online, realizada na Inglaterra pela Ledbury Research. O estudo indica que, três vezes mais do que os outros, os consumidores ricos tendem a gastar, em média, US$ 450 ou mais na compra de um único produto pela internet. No entanto, a maioria dos sites de marcas de luxo enfrenta problemas de navegação, lentidão e dificuldades para encontrar o ponto de equilíbrio entre a beleza e a funcionalidade. A partir destas informações, podemos comentar que o marketing eficaz é um círculo que começa com uma mensagem e termina com um cliente satisfeito. Uma vitrine online é um fantasma até o cliente fechar o negócio satisfatório. Obviamente, os clientes agem como se a loja existisse; por isso a importância do bom atendimento e da funcionalidade dos sites de marcas de luxo, que devem reproduzir, no mínimo, a mesma experiência sensorial (que pode ser refletida na relação ambiente/design, por exemplo) que os clientes encontram nas lojas. Os negócios de luxo têm êxito porque proporcionam experiências únicas, sensações de realização e auto-valorização indiscutíveis, viabilização do desejo de exclusividade / unicidade. Atraem consumidores ricos dispostos a pagar muito por tudo isso, refletido em um item desejado. No momento em que essa estratégia vai para o ambiente digital, a interação do consumidor também deve refletir os mesmos tipos de experiências e ser capaz de proporcionar “pacotes sensoriais” similares, para que este cliente também se sinta único ao comprar pela web. A primeira missão das empresas é, portanto, (re) entender da melhor maneira possível seus clientes de luxo quando em ambiente online. São as mesmas pessoas, mas não os mesmos clientes, digamos assim. Quando entram na rede, não entram para comprar, mas para consumir. Os motivos (reason why) que os levam a escolher o ambiente online são diversos dos que os levam a comprar na loja física. E, portanto, o portfólio de produtos potencialmente adquiríveis muda. Assim, é quase inútil tentar atrair este cliente com o mesmo conjunto de estratégias, discursos, apelos, promoções e produtos praticados no universo offline. A compra tradicional e a compra virtual são de circunstâncias, ou seja, direcionadas menos pelos atributos dos produtos e mais pelas circunstâncias vividas por quem está comprando. Na loja online. De acordo com os estudos do XPLab (Experience Lab) da E-Consulting Corp., em geral, o que leva esses consumidores a buscarem a internet como canal de consumo são fatores como: -
Sensação de privacidade (“compro sem que ninguém saiba”) Na loja física. Notoriamente, ao escolher comprar em ambiente físico, esses mesmos consumidores buscam: -
Mostrarem-se financeiramente saudáveis (“veja como posso comprar o que
quero”) Então, estratégias de ataque que entendam e saibam privilegiar essa dicotomia (pois não se pode esquecer que o “John” que compra na loja é, em tese, o mesmo que compra na loja online) podem ter sucesso. Vale dizer que alguns grupos de luxo já vêm buscando fazer isto, como a Gucci, que oferece um personal shopper, e a Louis Vuitton, que oferece conselhos através de um serviço de mensagens imediatas. Muitos locais esforçam-se para encontrar um contrapeso entre serem bonitos e nada dinâmicos, ou serem funcionais, mas sem atrativos. Entendemos que o E seja mais forte que o OU e que, portanto, saber fazer um blend de ambos é o melhor caminho. Enquanto isso estão ganhando os que já entenderam que ter sucesso no campo digital é saber experimentar com o cliente, de maneira interativa. |
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AE 26-out-2004, João Magalhães
As empresas de Sanford Wallace, conhecido como "Rei do Spam", foram condenadas por um juiz federal dos Estados Unidos a retirar de um de seus programas o código que explora uma falha do do Windows para bombardear os internautas com publicidade não solicitada.
São Paulo - As empresas SmartBot.net Inc. y Seismic Entertainment Productions, de propriedade de Sanford Wallace, foram condenadas pelo juiz federal Joseph DiClerico, de New Hampshire, nos Estados Unidos, a retirar de um de seus programas o código que explora uma vulnerabilidade de segurança do Windows para bombardear os internautas com publicidade não solicitada.
Sanford, considerado como "Rei do Spam", está sendo processado pela Câmara de Comércio norte-americana (FTC, em inglês), por oferecer também os sofwares Spy Wiper e Spy Deleter. Supostamente criados para combater spywares, eles, segundo a FTC, não servem para nada, a não ser para vender a solução para o problema que eles próprios criaram.
Além de ser instrumentos de distribuição de spams, os spywares podem podem registrar a digitação do usuário, capturando e enviando informações sigilosas, como senhas de acesso e números de contas bancárias e de cartões de crédito.
ONLINE UNIVERSITY SUED IN PENNSYLVANIA
Kathryn Silcox, deputy attorney general in Pennsylvania, has brought a civil lawsuit against Trinity Southern University, an online university based in Plano, Texas, alleging consumer fraud and illegal e-mail marketing. Silcox brought the suit after her cat received an MBA from the online university. Silcox became involved after Microsoft contacted attorneys general in different states regarding spam messages. She filled out the university's requested self-evaluation and applied for a $299 bachelor's degree using the cat's name. The life experience noted on the form was sufficient not only for a bachelor's degree but also an MBA for an additional $100, according to the university. Silcox paid $99 for a copy of the transcript, which indicated that her cat had taken four semesters' worth of business classes.
Chronicle of Higher Education, 8 December 2004 (sub. req'd)
http://chronicle.com/prm/daily/2004/12/2004120805n.htm
JUDGE HITS SPAMMERS WITH $1 BILLION FINE
A federal judge in Iowa has issued fines totaling $1 billion against three spammers, marking what some observers believe is the largest judgment handed down to spammers. The ruling came from a case filed by Robert Kramer, operator of a small Internet service provider in eastern Iowa. Kramer, whose company serves about 5,000 customers, filed suit against 300 spammers, alleging that they send his subscribers upwards of 10 million spam e-mails per day. The judge ordered three of the defendants to pay damages under a state law that allows for fines of $10 per spam message, and those amounts were then tripled under the federal Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act. Cases against other defendants are still pending. In his ruling Judge Charles R. Wolle ordered Arizona-based AMP Dollar Savings to pay $720 million, Florida-based Cash Link Systems to pay $360 million, and TEI Marketing Group, also based in Florida, to pay $140,000. No attorneys for any of the defendants were present during the trial, and the plaintiff's attorney conceded it is unlikely his client will ever collect any of the damages.
Wall Street Journal, 20 December 2004 (sub. req'd)
http://online.wsj.com/article/0,,SB110349923676804327,00.html
Tem
sido crescente no mundo inteiro a tendência de usuários de drogas
substituírem produtos ilegais, como maconha e cocaína, por medicamentos de
uso controlado, como anfetaminas e analgésicos. A internet, já por natureza
refratária a controles, torna-se um instrumento
de terrível eficiência para a comercialização dessas drogas. Em alguns
casos, a venda nem pode ser considerada ilegal, pois muitas das farmácias
têm sede em países com normas pouco rígidas em relação à venda de
medicamentos, estando assim fora da jurisdição do país em que o comprador se
encontra.
Tentar disciplinar a internet é uma tarefa que se mostra fadada ao fracasso. Já investir em formas de evitar a entrada ilegal de produtos, principalmente via correio, poderia ser uma alternativa, mas os custos de vistoriar toda a correspondência internacional seriam proibitivos. Essa não é a primeira vez que a disseminação de uma nova tecnologia coloca hábitos e mesmo leis em xeque. A imprensa de Gutenberg, por exemplo, revolucionou a Europa do século 15, tornando mais difícil o desejo dos soberanos de controlar o que se podia ler e pensar. No século 21, a internet, ao mesmo tempo em que permite a troca de informações em escala antes inimaginável, torna obsoletas legislações de diversos países. Com a rede, ficou mais difícil para Estados conseguir controlar, por exemplo, a pornografia, o jogo e a utilização indevida de fármacos. Obviamente, muitos dos efeitos da internet -como sua vocação para escapar à censura- são desejáveis, outros, nocivos. Não há, porém, muito o que se possa fazer a respeito.
Na Internet, e-mails pessoais são capturados gratuitamente e depois vendidos.
Para os EUA, uma lista com 175 milhões de endereços de e-mail custa US$ 220.
We
offer you e-mail addresses databases (or called email lists , email leads ,
bulk email lists) for advertisement mailing; we sell databases also carry
out mailing and hosting for the advertising ( email broadcasting campaign )
projects. Products: World Email Lists. Their validity and originality are
verified. Country or area total emails and price:
America 175.00 Million Email Address $220 USD
Europe 156.00 Million Email Address $250 USD
Asia 168.00 Million Email Address $150 USD
China (PRC) 80.00 Million Email Address $200 USD
Hong Kong 3.25 Million Email Address $200 USD
Taiwan 2.25 Million Email Address $200 USD
Japan 27.00 Million Email Address $200 USD
Australia 6.00 Million Email Address $150 USD
Canada 10.00 Million Email Address $150 USD
Russia 38.00 Million Email Address $120 USD
England 3.20 Million Email Address $200 USD
German 20.00 Million Email Address $200 USD
France 38.00 Million Email Address $150 USD
India 12.00 Million Email Address $120 USD
71% das empresas que participaram de uma pesquisa da Associação Brasileira
de e-business, já compraram pela internet. Mas problemas de ordem cultural e
técnica impedem que elas dêem seqüência aos negócios online.
Embora encontrem ainda alguns obstáculos no caminho, as empresas brasileiras se mostram dispostas a negociar online. A tendência é revelada em pesquisa da Associação Brasileira de e-business. Numa primeira etapa do estudo foram consultadas 46 companhias. Delas, 71% disseram já ter feito compras pela internet. Desse total, porém, 49% ainda mantêm um nível baixo de integração com fornecedores.
Questões culturais e processos internos foram apontados por 55% dos entrevistados como barreiras à continuidade das transações, enquanto 35% indicaram aspectos culturais e a falta de sintonia finacom os fornecedores. Já 10% acreditam que o problema reside na carência de tecnologia e ferramentas. Quanto a possibilidade de fraudes, 47% dos participantes acham que elas podem ocorrer durante as negociações. 32% acreditam que elas aconteçam após a emissão do contrato de compra e 21% na cotação de preços.
A segunda parte do levantamento contou com a participação de 40 outras empresas, entre as quais a Vale do Rio Doce, Votorantim, Suzano, CSN, CPFL e General Motors. A média ponderada do volume de compras realizadas por elas, através da internet, em relação às compras totais ficou em 14,8%. Seus principais canais de negócios são os marketplaces (41,5%), o EDI -Intercâmbio Eletrônico de Dados (24%) e portais próprios (23%). Apesar do SMI (reposição de estoques feita automaticamente pelo fornecedor) ainda ser utilizado de forma tímida (11,5%), 100% dos participantes da pesquisa mostraram interesse em usar este deste tipo de ferramenta.