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CAPITULO 3
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SCO ACUSADA DE COPIAR LINUX NO UNIXWARE
O grupo SCO, comprado pela Microsoft, foi acusado na última quarta-feira de copiar o kernel do Linux para o seu Unix System V, o UnixWare. De acordo com analistas da comunidade do código aberto, a companhia tem toda a liberdade para a tarefa. Porém, tem que creditar de onde as linhas de código vieram. Atitude que não foi tomada pelo SCO.
A descoberta foi considerada um xeque-mate no grupo SCO - que insiste em dizer que o Linux copia o Unix, visto que qualquer empresa pode agora processá-lo por quebra da Licença Pública (ou GNU GPL, em inglês) pelo uso do kernel do pingüim sem creditá-lo.
Funcionários do grupo confirmaram secretamente, para a imprensa americana, a cópia. Para eles, seria impossível operar com o Linux sem copiar literalmente para o Unix System V certas partes do seu kernel.
Mesmo com o depoimento de fontes da própria empresa, o SCO atesta que não copiou nada do Linux e que não precisa disso. De qualquer forma, amanhã o grupo realizará uma teleconferência para esclarecer o assunto. |
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Microsoft é multada em US$ 520 milhões por pirataria
A gigante da informática Microsoft foi multada em US$ 520 milhões por ter quebrado uma patente ao lançar o programa Internet Explorer.
Jurados de um tribunal de Chicago concordaram que uma parte do Explorer, destinada a oferecer funções adicionais, como a instalação de novos programas, usou uma tecnologia patenteada pela Universidade da Califórnia e por uma pequena empresa de Chicago.
O júri determinou que as duas vítimas deveriam receber US$ 1,47 para cada cópia do Windows, o sistema operacional da Microsoft, vendido entre 1997 e 2001.
A Microsoft declarou estar "desapontada" e disse que deve recorrer da decisão.
13-ago-2003 |
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São Paulo - Numa tentativa de ganhar o mercado de desktop, a Computer Associates (CA) está oferecendo um ano de uso grátis da versão para Windows do antivírus e firewall eTrust EZ Armor. A CA, uma das líderes de soluções de segurança para o mercado corporativo, pretende agora conquistar o usuário comum. Um porta-voz da empresa, que não quis se identificar, disse à agência de notícias Reuters que a iniciativa era uma contribuição à campanha "Proteja seu PC", promovida pela Microsoft. "Em geral, os piores vírus se propagam a partir de computadores domésticos. Desse modo, estamos colaborando para uma Internet livre de pragas digitais", explicou o porta-voz. O download do antivírus está disponível no site: http://www.microsoft.com/security/protect. Noticia em português de João Magalhães, distribuída pela Internet em 20-nov-2003.
Software antivírus grátis da Computer Associates: A Computer Associates (CA) anunciou esta semana que tornará seu software "eTrust EZ Armor" -- que inclui proteção contra vírus e um firewall pessoal -- disponível gratuitamente para os consumidores, em um esforço para proteger as redes das corporações contra o grande número de usuários domésticos desprotegidos. Ian Hameroff da CA disse que sua empresa continua focada nos clientes corporativos, mas que as ameaças dos usuários domésticos estão aumentando. O anúncio da CA fez cair o preço das ações dos concorrentes de antivírus. As ações da Symantec caíram 7%, enquanto que as da Network Associates caiu 5%. Pelo menos um analista disse que a reação foi excessiva. Donovan Gow, da American Technology Research, notou que a CA tem somente 6% do mercado mundial de antivírus, e apenas 1% do mercado de consumo. Hameroff disse que a motivação da CA, ao oferecer o software gratuitamente, "não objetivou avançar no mercado de nossos concorrentes". CNET, 18-nov-2003 e Educase 19-nov-2003, http://news.com.com/2100-7355-5108904.html
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5 | Jus Navegandi | ||||||||||||||||||||||||
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O MEC E OS SOFTWARES
LUÍS NASSIF
O episódio da compra de softwares para aparelhar a rede pública de ensino básico -- dentro do programa Proinfo -- é a prova mais contundente da importância de que seja criada rapidamente uma política de software para a área pública, para impedir a queima de dinheiro.
Em 1998, o MEC assinou com a TBA -- representante da Microsoft em Brasília e politicamente muito influente -- contrato para a aquisição de 100 mil licenças de Office da empresa para colocar nos computadores da rede pública. Não houve licitação, sob a alegação de "falta de similar" -- quando existem programas similares da Sun (StarOffice), da Lotus (SmartSuite) e da Corel. Houve murmúrios na imprensa e o processo foi interrompido. Mas 30 mil cópias já tinham sido adquiridas pela Secretaria de Educação à Distância do MEC quando, no ano passado, houve um conjunto de ações simultâneas na área de ensino. Numa ponta, uma fortíssima ofensiva da Microsoft, por meio da ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software), visando a legalização de softwares. Foi um jogo pesado, beirando o terrorismo, com ameaças de prisão para quem utilizasse softwares piratas. O alvo prioritário da campanha foram as IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) -- tanto as universidades quanto os Centros Tecnológicos Federais (CEFETS). Aproveitando a brecha, a Lotus e a Sun procuraram universidades com uma proposta: o StarOffice e o Linux (sistema operacional rival do Windows e do NT) eram oferecidos de graça pela Sun; já a Lotus oferecia a plataforma Lotus completa, mais o SmartSuite, por R$ 15 o aluno. Em setembro de 1999 a proposta da Lotus foi apresentada ao Conselho Nacional dos Centros Tecnológicos, aprovada pelos diretores técnicos. Foi marcada uma reunião em Brasília, para a formalização do contrato.
Na reunião, contudo, as negociações foram interrompidas pelo secretário-geral do MEC, Luciano Oliva Patrício, que diz que o caso já estaria resolvido com a TBA. Bastaria cada CEFET apresentar nos dias seguintes uma relação de todos os softwares ilegais para imediatamente o MEC providenciar a legalização, dentro do contrato firmado com a TBA, para o Proinfo -- que dispunha de 70 mil softwares encalhados. Não havia sequer a atualização de softwares nem a entrega de CDs com o Office. A TBA oferecia apenas um documento legalizando o software e imediatamente receberia o pagamento do MEC.
No mesmo movimento, o MEC abriu para as universidades a possibilidade de entrar embaixo do guarda-chuva do contrato com a TBA, mas aí pagando com seus próprios recursos. Cada cópia do Office sairia por R$ 150 -- quase a mesma quantia cobrada de professores que adquirem unidades do Office.
Em outubro de 1999, a Universidade Federal de Minas Gerais promoveu um evento para estudar as alternativas de compras de software. A TBA ofereceu o preço de R$ 150 por programa. A Lotus contra-atacou, oferecendo o SmartSuite a R$ 1 por aluno e toda a plataforma Lotus por US$ 5,00 o aluno.
A plataforma incluía o Lotus Notes (programa de automação de escritório e de controle de fluxo de documentos, adotado pela maioria das grandes organizações), o Domino (servidor de Web que permite colocar as informações do Notes automaticamente na Internet), o Domino.doc (sistema de gestão eletrônica de documentos e teses), o QuickPlace (software para trabalhos compartilhados entre grupos de pessoas), o SmartSuite, o Sametime (software para conversas em tempo real) e o LearninSpace (software de educação à distância).
A UFMG adquiriu o sistema, mas o MEC continuou amarrado ao contrato com a TBA. Até hoje, não houve resposta às propostas da Lotus e da Sun. I T I prepara "arrastão" de Linux no governo Gazeta Mercantil, 19-mar-2004, p.1 O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), autarquia federal subordinada à Casa Civil, prepara uma mega-ofensiva de implantação de softwares livres nos servidores de rede da administração direta e nas estações de trabalho de cinco ministérios. São mais de dez mil computadores pessoais (PC), que passarão a adotar sistema operacional Linux e suites Open Office, já traduzidas e liberadas gratuitamente pela Sun.
Microsoft leva à Justiça defensor de software livre no governo |
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REAL NETWORKS ATACA MICROSOFT
Rob Glaser, que trabalhou na Microsoft por 10 anos, dono da Real Networks, da qual a Microsoft detém 10% das ações, se uniu à oposição contra a Microsoft, atestando junto ao Comitê Judiciário do Senado que a Microsoft quebrou as regras criando deliberadamente um software similar que desabilita o software da Real Networks quando em uso.
A Microsoft negou as acusações de Glaser e o criticou por ter "escolhido um fórum governamental, em vez de negociar junto ao mercado, para obter seus direitos comerciais." Na audiência, Glaser demonstrou o Media Player do MS-Windows, que fechou o software da Real Networks e mostrou uma janela de erro dizendo que o vídeo não podia ser exibido.
Alguns representantes da Microsoft disseram que o erro ocorreu porque a Real Networks estava utilizando uma versão beta do seu software mais recente. Glaser disse que mesmo sendo uma versão beta, "o código da Microsoft deve ter sido intencionalmente montado para desabilitar o nosso programa -- esse tipo de coisa não acontece acidentalmente." A Real Networks diz que seu software é utilizado em 85% dos websites que disponibilizam conteúdos de áudio ou vídeo.
Wall Street Journal, 24-jul-98
EXECUTIVO DA APPLE DIZ QUE A MICROSOFT ABUSOU DO SEU MONOPÓLIO
No caso anti-truste movido contra a Microsoft, o vice-presidente-senior da Apple, Avadis Tevanian, apresentou um testemunho escrito declarando que "A Microsoft não hesita em usar o poder do seu monopólio de sistemas operacionais e o seu domínio de programas aplicativos para tentar eliminar a concorrência, adquirir o controle de novos mercados e bloquear inovações tecnológicas que poderiam desafiar a sua posição".
Ele declara que quando a Apple recusou a oferta da Microsoft para dividir o mercado de softwares de play-back multimídias -- uma oferta que era fortemente favorável à Microsoft -- a resposta da Microsoft foi simples: a Microsoft tiraria a Apple do mercado multimídia.
A Microsoft negou as acusações e disse que "esse tipo de discussão acontece todos os dias na indústria de softwares".
Washington Post 31 Out 98 |
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Microsoft versus Blue Mountain Arts
Microsoft é processada por fazer o Outlook Express (programa para e-mails da Microsoft) bloquear o recebimento de cartões virtuais emitidos pela Blue Mountain Arts, bem como por tentar impedir que o jornal "The San Jose Mercury News" divulgasse o processo judicial. A Microsoft foi condenada nos dois processos.
Blue Mountains Arts, 03-fev-2003 |
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Microsoft usa Linux para proteger seu site
22 ago 2003
Após anos tentando provar que o sistema operacional Linux não era uma opção viável para as empresas, a Microsoft acaba se rendendo a um de seus maiores concorrentes. E o motivo é a necessidade de proteger os servidores internos contra ataques de Denial of Service (DoS). De acordo com o site Netcraft, a gigante mudou o endereço de DNS para que requerimentos enviados à sua página sejam redirecionados para o sistema caching da Akamai, que roda em Linux.
A Akamai possui um serviço voltado à otimização de performance de sites, recolhendo cópias de páginas em servidores de diversas localidades. Segundo a empresa, entre as funções exercidas incluem-se a defesa dos clientes contra ameaças do tipo DoS, com distribuição do fluxo em diversos sistemas. Embora porta-voz da companhia não tenha comentado o assunto, ela afirma que a Microsoft é um dos seus principais clientes. |
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China instalará 200 milhões de Linux
Anunciado na Comdex deste ano, que se realizou em Las Vegas, nos Estados Unidos: O governo da China irá utilizar, em cerca de 1 milhão de seus computadores, o Java Desktop System da Sun Microsystems, baseado em Linux, da SuSe.
O acordo foi feito com a China Standard Software, consórcio de companhias de tecnologia, que tem suporte do governo chinês. Até 2004, serão instalados de 500 mil a 1 milhão de unidades da plataforma, número que deve subir para 200 milhões em etapa posterior.
O Java Desktop System, com a interface Gnome, traz o StarOffice, pacote de aplicações para escritório, o navegador Mozilla, programas de e-mail, calendário e de mensagens instantâneas.
João Magalhães, Ag. Estado, 21-nov-2003
Ver também "Israel to suspend Microsoft buys: Government to seek open-source options" em http://www.siliconvalley.com/mld/siliconvalley/7605219.htm (31-dez-2003). |
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MICROSOFT NEGA QUE A NSA POSSUA CÓDIGOS DE ACESSO AO WINDOWS
A recente descoberta no interior do Microsoft Windows de um código de acesso, denominado 'NSA Key', levou a especulações de que a gigante dos softwares está permitindo, secretamente, que a Agência Nacional de Segurança ("National Security Agency") dos EUA tenha acesso a informações criptografadas. Tanto a Microsoft quanto a NSA divulgaram pronunciamentos no último dia 03 de setembro desmentindo tais rumores. A Microsoft afirma que estes códigos de acesso foram desenvolvidos para serem empregados na instalação de novos softwares de criptografia e para auxiliar aos usuários que tenham esquecido suas senhas.
Entretanto, a indicação "NSA Key" preocupa vários especialistas, que temem uma associação entre a Microsoft e a agência secreta de inteligência estadunidense.
O criptógrafo Andrew Fernandes descobriu tal rótulo algumas semanas atrás, quando examinava o código de uma nova versão do software da Microsoft que corrige pequenos defeitos do Windows. Geralmente, a indicação não é visível e teria sido incluída erroneamente nesta atualização.
A Microsoft declarou que o rótulo significa somente que tal código é compatível com os padrões técnicos da NSA.
Washington Post 04 Set 99
WINDOWS ESPIONANDO
Em 94, durante os testes das versões ainda em beta do Windows 95, um hacker notou que no cadastro do sistema na Microsoft Network, um sistema on-line de informações da Microsoft, o software de cadastro estava acessando demasiadamente o disco rígido, e construiu um programa especial, para monitorar o que o programa de cadastro estava fazendo. Verificou que ele estava analisando quais programas estavam instalados em seu micro, tanto produtos da Microsoft quanto de seus concorrentes, como o editor de textos WordPerfect ou a planilha de cálculos QuattroPro, ou seja, um programa da própria Microsoft estava enviando à empresa informações sobre o usuário sem sua permissão. Claro que tal recurso foi retirado do próximo beta e da versão final do Windows, mas não se pode afirmar que a Microsoft não tenha se utilizado de outros programas para coletar nossas informações e enviá-las à empresa quando estivéssemos conectados à Internet.
Maurício Macedo, Boletim Aviso aos Navegantes, 04 set 1997 |
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SOFTWARE DE REPRODUÇÃO DE CDs COLETA DADOS DOS USUÁRIOS
O software RealJukebox da RealNetworks coleta e monitora informações pessoais de seus usuários sem o conhecimento ou consentimento destes, admitiu a companhia após as acusações feitas por um especialista de segurança de informática. O software, que é baixado a partir da Internet, permite que CDs de áudio sejam armazenados no HD do computador, possibilitando a reprodução das músicas mais tarde. A RealNetworks apresenta uma declaração da política de privacidade no seu site, mas não faz nenhuma menção sobre a coleta de informações pessoais. Embora esteja admitindo agora ter coletado secretamente informações pessoais de seus clientes, ela sustenta que não estava fazendo nada de errado, pois não armazenava ou liberava informações para outras partes. Entretanto muitos advogados e especialistas de segurança se mantêm alertas com as declarações da RealNetworks. "Ou eles foram muito negligentes no tratamento das informações pessoais ou então são muito engenhosos", disse Jason Catlett, presidente da JunkBusters, um grupo de defesa da privacidade. A RealNetworks diz que as informações são usadas para permitir o fornecimento de um serviço mais personalizado aos usuários do RealJukebox.
New York Times 01 nov 99 |
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Exército dos EUA troca Windows NT por Apple MacOS
Bob
Trott - InfoWorld Electric, IDG Now, 14-set-99
O exército americano trocou os servidores Windows NT de seu site pelos servidores WebStar rodando o MacOS da Apple. Os militares ficaram descontentes com a segurança do NT desde que um hacker invadiu o sistema em junho. Oficiais disseram que optaram pelo MacOS porque ele não tem shell de comandos e não permite login remoto.
Um relatório do World Wide Web Consortium, favorável ao sistema MacOS-WebStar, também contribuiu para a decisão dos militares. Ultimamente grupos de hackers vêm atacando vários sites governamentais americanos, como o da Casa Branca, FBI e Senado.
Por sua vez, a Microsoft vem gastando tempo e dinheiro para tapar os buracos de segurança de seus produtos, incluindo o NT e o Internet Explorer. |
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ATUALIZAÇÕES |
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História do DOS | |||||||||||||||||||||||||
Service Packs do Windows NT | |||||||||||||||||||||||||
Server Operating Systems Technical Comparison | |||||||||||||||||||||||||
MyDoom ("MinhaMaldição") pode ser arma contra Microsoft. | |||||||||||||||||||||||||
Softwares cortam o Windows em pedacinhos | |||||||||||||||||||||||||
Novell eleva sua aposta no software livre
Vicente
Vilardaga, de Salt Lake City, Utah, EUA Um dos esforços mais importantes para provar que o software livre pode ser um bom negócio vem de Salt Lake City, Estado de Utah, terra prometida dos seguidores da Igreja dos Mórmons. Nesta semana se realiza na cidade um encontro promovido pela Novell, uma das empresas que assumiram a vanguarda na defesa comercial do uso do sistema operacional Linux e dos programas de código aberto. O que ocorre em Salt Lake City é mais uma batalha de uma guerra que ainda promete muita emoção. Está em andamento um cerco à Microsoft, que vem sendo fortemente pressionada pelo mercado para reduzir o preço das licenças de seus softwares e abrir seus códigos. Com seus US$ 1,1 bilhões de faturamento, a Novell não poderia fazer isso sozinha. Mas a empresa tem o apoio da comunidade Linux e está em sintonia com os fabricantes de hardware que, sustentados em um software sem custos de royalties e de excelente desempenho, pretendem reduzir os gastos com os sistemas operacionais em suas máquinas novas. O criador do Linux, o finlandês Linux Torvalds, um dos destaques do encontro, disse que uma das prioridades agora é levar o software livre para as estações de trabalho e para dentro das residências, onde até agora o Windows da Microsoft tem-se mostrado imbatível. |
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By Peter Williams
© 2004 VNU
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"The computing paradigm is changing," said Matthew Szulik, Red Hat's chief executive, chairman and president. "Whether it's your word processor, e-mail package or calendar, it will be a Web service in five years time. The desktop was built over twenty years. Most people in 1995 wouldn't have thought e-mail would be their preferred method of communicating with their loved ones." Linux and the open-source movement is rarely out of the spotlight these days. And the debate about its credibility as a viable alternative to Microsoft garners much attention. Red Hat is the latest Linux company to challenge Mircosoft's hold on the business desktop space with the introduction of Red Hat Desktop, the latest addition to the Red Hat Enterprise Linux family. Matthew Szulik, the company's chief executive, chairman and president met to discuss Red Hat's latest efforts and share his views about the Linux landscape. Why has Red Hat now decided to release a corporate desktop product?
Why do you think a Linux desktop will succeed despite Windows having a 96 percent market share?
Why Red Hat versus Novell-SuSE or Sun JDS on the desktop?
Will Linux applications mostly be written in Java in the future, and will Linux fragment?
Is .NET on Linux a viable option for the future?
How do you feel about Linux Web services?
What is your take on the SCO situation at the moment? What impact has it had on Linux?
What do they these companies see as the Linux advantage?
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Democracia Digital, de Guilherme Kujawski, do Istituto Itau Cultural (Revista RAE Executivo, da FGV, mai-jul-2004, pg. 51). Um interessante artigo contendo um resumo do "Movimento pelo Software Livre" (que inclui o Linux). |
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Esta entrevista com Sérgio Amadeu da Silveira (presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, órgão do governo federal), ameaçado pela Microsoft por não querer adotar o Windows no governo, mostra uma outra politica de sistemas, baseada no Linux, em oposição à politica tradicional baseada no Windows (publicado no Planeta Porto Alegre.Net em 25-jun-2004). |
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Charge mostrando a Justiça Americana tentando entender o complexo processo anti-truste contra a Microsoft, já que a área juridica não conhece suficientemente bem a Informática http://cagle.slate.msn.com/microsoft/gates38.asp
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A noticia abaixo mostra que a Universidade de New Jersey não acha conveniente "viciar" seus alunos em um único software, agindo como "agente de vendas" de um único fabricante. IBM LOOKS TO COMPETE WITH MICROSOFT FOR COLLEGE STUDENTS A new initiative from IBM aims to offer alternatives to Microsoft products in academic settings. Because Windows computers are so common, many academic programs focus on teaching software development using Microsoft's operating system and development tools, according to Haym Hirsh, chairman of the computer science department at Rutgers University in New Jersey. Hirsh added, however, that "we don't want our students to come out knowing only one way to do things." Under IBM's new program, interested colleges and universities will be given access to software and development tools, including open-source products as well as proprietary IBM products such as the DB2 database and WebSphere Internet software. Institutions will also have access to course-development assistance from IBM's in-house training programs. Officials from IBM said the program involves more than simply the promotion of IBM hardware and software, responding to demand from academic interests to have a broader range of options for teaching computer science. Wall Street Journal,
20 July 2004 (sub. req'd) |
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"Linux representa o melhor da geração Unix, confiável para aplicações criticas nas empresas, e - devido ao seu código aberto e livre - tem uma credibilidade a longo prazo, que excede em muito outros sistemas operacionais concorrentes". Esta frase, encontrada em um famoso estudo estratégico interno da Microsoft, onde são traçadas diretivas para combater o Linux, foi denominado Halloween ("Dia das Bruxas" nos EUA, 31-out, véspera do dia de Todos os Santos). O documento sigiloso foi tornado público por ex-funcionário da Microsoft e admitido como veridico por ela. Foi noticiado na CNN em 5-nov-1998, e pode ser encontrado na Fundação para o Software Livre. |
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País economizaria US$ 1,1 bi com software livre Agência Estado 24-ago-2004 Fonte: Agência Brasil. J.Magalhães
São Paulo - Com a adoção dos softwares livres, o país poderia economizar US$ 1,1 bilhão, que é o valor pago anualmente pelos brasileiros para comprar e licenciar programas prorietários básicos desenvolvidos para o Windows. A revelação é de Sergio Amadeu, presidente do Instituto de Tecnologia da Informação (ITI). Amadeu lembra ainda que, como os códigos dos softwares livres podem ser modificados à vontade, qualquer defeito que eles apresentem é sanado facilmente por um bom programador. "A Nasa só trabalha com software livre. Imagine se der um problema em uma nave que está no espaço e a Nasa for chamar o expert da empresa que desenvolveu o programa para corrigi-lo", ele observa, acrescentando que o software livre estimula a criatividade e o desenvolvimento da tecnologia. Segundo Gustavo Noronha, coordenador de informática do Ministério das Cidades, os softwares livres apresentam ainda a vantagem de serem menos suscetíveis a vírus. "Nos softwares livres, os vírus conseguem infectar arquivos pessoais, mas não os programas", ele esclarece, reconhecendo que os softwares livres são menos visados pelos hackers porque ainda são poucos os que se utilizam deles. No Ministério das Cidades, 20% dos computadores já estão operando com software livre e a expectativa é de que, no início do ano que vem, todos as máquinas já estejam com os novos programas. Muitas empresas nacionais também utilizam ou estão migrando para a modalidade, como a Petrobrás, Varig, Sucos Mais, Embrapa, Carrefour e a Companhia do Metrô de São Paulo. Quem quiser se unir a elas, pode baixar vários programas do gênero no site SoftwareLivre. |
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O QUE É O LINUX, EM POUCAS
PALAVRAS
por Ricardo Igarashi,
iga@that.com.br O que é Linux? Na
verdade, existem dois "Linux": Nos
idos de 1991, o estudante Linus Torvalds da longínqua e friorenta cidade de
Helsinki, Finlândia, estava insatisfeito com o DOS/Windows mas não tinha
dinheiro para comprar uma estação UNIX. Assim, ele simplesmente resolveu
escrever um sistema operacional decente para o 386 dele, e (muito
espertamente; veja o porquê abaixo) começou a escrever um kernel (cerne, em
português) , que é a parte fundamental de um sistema operacional. O
problema é que o kernel sozinho não faz absolutamente nada. Você precisa de
um conjunto de aplicativos e bibliotecas para poder formar um sistema
operacional. |
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Microsoft usou software pirata no Media Player AE 19-nov-2004, João Magalhães
São Paulo - O caso é sério e, se for verdade, a Microsoft pode ser acusada de uso de software pirata no Windows XP. Segundo a revista alemã PC-Welt, a gigante de softwares teria usado uma cópia ilegal do programa de som Sound Forge 4.5, para editar arquivos no formato.wav para o Windows Media Player. As provas contra a Microsoft, diz a PC-Welt, são quase irrefutáveis e qualquer um pode verificar a fraude. E indica o caminho das pedras, que é o seguinte. No Explorer, abrir o diretório Windows/Help/Tours/WindowsMediaPlayer/Audio/Wav. Nesse ponto são exibidos nove arquivos com tamanhos entre 80 e 60 kbites. Todos são executáveis de som mas, clicando-se no botão direito do mouse, surge um menu que permite abri-los em um editor de texto como o Bloco de Notas. O que se vê, então, são várias linhas de códigos. Na última, lê-se : "LISTB INFOICRD 2000-04-06 IENG Deepz0ne ISFT Sound Forge 4.5". Traduzindo: o autor dos arquivos chama-se "DeepzOne", usando o SoundForge 4.5. "DeepzOne" é o apelido de um membro e fundador do grupo de crackers (hackers do mal) "Radium", cuja especialidade é abrir softwares de músicas para uso grátis. A pergunta que os especialistas estão fazendo é: um cracker pode construir nove arquivos de som para o Media Player, sem o conhecimento da Microsoft? |
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Linux é mais seguro que
Windows ? Um estudo de Laura Koetzle, divulgado em 19-mar-2004 pela Forrester Research, mostra que ambos são seguros. |
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Microsoft tenta destituir Google | |||||||||||||||||||||||||
O
COMENTÁRIO DA FUNDAÇÃO DO
SOFTWARE LIVRE (FSF), QUE APOIA O LINUX, SOBRE O PROCESSO DA MICROSOFT CONTRA A IBM E CONTRA O LINUX, |
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O Software Livre e a Morte do Copyright, de Eben Moglen (1999) |
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CUSTO DE CONVERSÃO DE WINDOWS PARA LINUX DIFICULTA A MUDANÇA DE SISTEMA OPERACIONAL Expertos dicen que Linux no desplazará a Windows en breve
CNN, 6 de abril, 2004 Pese a su rápida expansión, el sistema operativo de computadoras Linux no destronará pronto al Windows de Microsoft porque un cambio al programa resultaría extremadamente caro para las grandes compañías, revela una encuesta del Yankee Group. Aproximadamente el 90 por ciento de las grandes compañías consultadas, con 10.000 o más usuarios, dijo que un cambio significativo o total al sistema de fuente abierta Linux sería extremadamente caro y complejo. La firma de consultoría e investigación, perteneciente a Reuters Plc, dijo también que un traspaso a Linux, sistema que puede ser copiado y modificado libremente, no daría ganancias tangibles a las grandes compañías. "En las grandes empresas, un despliegue significativo de Linux o un cambio total de Windows a Linux resultará tres o cuatro veces más caro que hacer el cambio desde una versión de Windows a un nuevo lanzamiento de Windows", dijo Laura DiDio, analista principal de plataformas de infraestructura y software del Yankee Group. La encuesta, que abarcó a 1.000 administradores tecnológicos y ejecutivos de todo el mundo, reveló también que aunque es innegable el impulso actual de Linux, este sistema no destronará en los dos próximos años a Windows en computadoras de servidores, que almacenan información y realizan operaciones críticas. Linux no conquistará entre ahora y el 2006 una porción perceptible en el mercado de computadoras personales que en un 94 por ciento opera con Windows, dijo el Yankee Group. |
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PROSSEGUE A GUERRA WINDOWS
x LINUX EU ISSUES RULING AGAINST MICROSOFT New York Times, 24
March 2004 (registration req'd) The European Union (EU) today issued an antitrust ruling against Microsoft, finding that the company abused its monopoly in the operating systems market to disadvantage competitors. Specifically, the company was accused of harming makers of media players, such as RealNetworks and Apple Computer, in bundling its own Windows Media Player software with its market-dominating operating system. The EU's ruling includes a fine of $613 million and requires the software company to offer two versions of its operating system, one with Media Player and one without. Microsoft is prohibited from offering consumers a discount if they purchase the operating system with Media Player. The EU's ruling also compels Microsoft to disclose currently proprietary information about how its operating system works to allow other companies to develop software that can work well with Windows. Microsoft will appeal the ruling. UE
multa Microsoft em US$ 610 milhões A
Microsoft também terá 90 dias para oferecer aos fabricantes de computadores
pessoais uma versão separada de seu programa operacional Windows que não
inclua o Windows Media Player, utilizado para operar áudio de Internet e
vídeo. A UE vai apontar uma equipe para monitorar a companhia. A Microsoft
afirmou que a multa é cerca de duas vezes maior que a quantia que esperava e
prometeu recorrer da decisão junto ao Tribunal Europeu de Primeira
Instância. Se houver apelação em todos os níveis possíveis, uma decisão
final sobre o caso pode demorar até cinco anos. |
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Mitos do Sofware Livre (Open Source Myths), de Neil Gunton | |||||||||||||||||||||||||
MICROSOFT AND STUDENT
SETTLE OVER SOFTWARE RESALE Microsoft and David Zamos have reached a settlement in their dispute over Zamos's sale on eBay of Microsoft software he purchased while a student at the University of Akron. After Zamos bought Windows XP Pro and Microsoft Office from the university bookstore, he found he was not permitted to return it, though it was unopened. Zamos, who paid about $50 for both products because of deep educational discounts, decided to sell the software on eBay, where he sold each for about $100. The sale prompted Microsoft to file a lawsuit alleging that Zamos improperly benefited from academic pricing, in violation of company policies. Zamos argued that such policies were not explained on the packaging, and he countersued the company, alleging that because of Microsoft's actions and policies, obtaining a refund for software is virtually impossible. Although both parties expressed their satisfaction with the resolution, a confidentiality agreement covering the settlement prevents disclosure of any details. A statement from Microsoft did note, however, that the company will "continue its commitment to protecting those intended to benefit from its academic program," suggesting it will continue to look unfavorably on anyone reselling academic purchases. Chronicle of Higher
Education, 16 March 2005 (sub. req'd) |
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Diretor do famoso Media
Lab, do MIT, recomenda Linux para o governo brasileiro BENDER ADVISES BRAZIL TO GO OPEN SOURCE Reuters, 17 March 2005 In a letter to the Brazilian government, Walter Bender, director of MIT's Media Lab, argued that open source software is a better option for low-cost computers than scaled-back versions of proprietary systems. Brazil is sponsoring a program designed to sell inexpensive computers, with subsidies from the government, to as many as one million people in the country. Brazil has been a leader in the open source movement, and some in President Luiz Inacio Lula da Silva's administration have lobbied for excluding Microsoft from the program. Deciding what software will be offered has been a contentious issue, with some recommending that buyers be given a choice between open source or, for slightly more money, a simplified version of Windows. Indeed, Bender, who noted that the opinions in his letter were his own and not those of MIT, also supports giving consumers a choice. However, in his letter Bender stated, "Free software is far better on the dimensions of cost, power, and quality." Bender also noted that an open source application would let users learn how the code functions and work with it--an educational opportunity not possible with proprietary software. |
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O Grande Irmão adota o
chifrudo Longhorn terá “caixa preta” Agência Estado, 10-mai-2005 A próxima versão do Windows, conhecida até agora como Longhorn, terá uma espécie de “caixa preta”, que não apenas registrará e notificará erros de código, mas também reportará à Microsoft dados sobre todos os programas em execução num PC e dará informações sobre o conteúdo de documentos abertos. A “caixa preta” permitirá ainda a administradores de redes vigiar os passos de um funcionário. Saber, por exemplo, que páginas Web ele visitou, com quem e o que falou pelo MSN Messenger. A Microsoft antecipa que o sistema não funcionara automaticamente, isto é, o usuário terá a liberdade de selecionar e filtrar os dados que serão enviados para diagnóstico. |
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Coréia do Sul multa Microsoft em US$ 32 milhões BBC Brasil.com 07-dez-2005
A justiça da Coréia do Sul ordenou que a empresa introduza uma versão do Windows que permita a concorrência justa de outras empresas de software. A acusação foi feita pela empresa Daum Communications que acusou a Microsoft de irregularidades por vender uma versão de seu sistema operacional Windows que alguns programas já incluidos. "O Windows Messenger, o Media Player e o Media Server bloqueiam a competição e levam ao monopólio do mercado", disse, Kang Chul Kyu, presidente da comissão de Defesa da Concorrência da Coréia do Sul. "A Microsoft vem dificultando o acesso aos servidores e sistemas operacionais para os fabricantes de software." A Microsoft disse estar "decepcionada com a decisão" e que planeja apelar, segundo a agência de notícias Reuters. A empresa contesta uma decisão européia semelhante. A Reuters diz, entretanto, que a Microsoft não pretende cumprir sua ameaça de retirar o sistema operacional Windows da Coréia do Sul. |
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