CAPITULO 3
SISTEMAS OPERACIONAIS

 

1

Bill Gates

2

SCO ACUSADA DE COPIAR LINUX NO UNIXWARE
12-jun-2003
http://informatica.terra.com.br/interna/0,5862,OI112765-EI553,00.html

 

O grupo SCO, comprado pela Microsoft, foi acusado na última quarta-feira de copiar o kernel do Linux para o seu Unix System V, o UnixWare. De acordo com analistas da comunidade do código aberto, a companhia tem toda a liberdade para a tarefa. Porém, tem que creditar de onde as linhas de código vieram. Atitude que não foi tomada pelo SCO.

 

A descoberta foi considerada um xeque-mate no grupo SCO - que insiste em dizer que o Linux copia o Unix, visto que qualquer empresa pode agora processá-lo por quebra da Licença Pública (ou GNU GPL, em inglês) pelo uso do kernel do pingüim sem creditá-lo.

 

Funcionários do grupo confirmaram secretamente, para a imprensa americana, a cópia. Para eles, seria impossível operar com o Linux sem copiar literalmente para o Unix System V certas partes do seu kernel.

 

Mesmo com o depoimento de fontes da própria empresa, o SCO atesta que não copiou nada do Linux e que não precisa disso. De qualquer forma, amanhã o grupo realizará uma teleconferência para esclarecer o assunto.

3

Microsoft é multada em US$ 520 milhões por pirataria

 

A gigante da informática Microsoft foi multada em US$ 520 milhões por ter quebrado uma patente ao lançar o programa Internet Explorer.

 

Jurados de um tribunal de Chicago concordaram que uma parte do Explorer, destinada a oferecer funções adicionais, como a instalação de novos programas, usou uma tecnologia patenteada pela Universidade da Califórnia e por uma pequena empresa de Chicago.

 

O júri determinou que as duas vítimas deveriam receber US$ 1,47 para cada cópia do Windows, o sistema operacional da Microsoft, vendido entre 1997 e 2001.

 

A Microsoft declarou estar "desapontada" e disse que deve recorrer da decisão.

 

13-ago-2003
http://www.bbc.co.uk/portuguese/economia/story/2003/08/030812_microsoftmt.shtml

4

São Paulo - Numa tentativa de ganhar o mercado de desktop, a Computer Associates (CA) está oferecendo um ano de uso grátis da versão para Windows do antivírus e firewall eTrust EZ Armor. A CA, uma das líderes de soluções de segurança para o mercado corporativo, pretende agora conquistar o usuário comum. Um porta-voz da empresa, que não quis se identificar, disse à agência de notícias Reuters que a iniciativa era uma contribuição à campanha "Proteja seu PC", promovida pela Microsoft. "Em geral, os piores vírus se propagam a partir de computadores domésticos. Desse modo, estamos colaborando para uma Internet livre de pragas digitais", explicou o porta-voz. O download do antivírus está disponível no site: http://www.microsoft.com/security/protect.

Noticia em português de João Magalhães, distribuída pela Internet em 20-nov-2003.

 

Software antivírus grátis da Computer Associates: A Computer Associates (CA) anunciou esta semana que tornará seu software "eTrust EZ Armor" -- que inclui proteção contra vírus e um firewall pessoal -- disponível gratuitamente para os consumidores, em um esforço para proteger as redes das corporações contra o grande número de usuários domésticos desprotegidos. Ian Hameroff da CA disse que sua empresa continua focada nos clientes corporativos, mas que as ameaças dos usuários domésticos estão aumentando. O anúncio da CA fez cair o preço das ações dos concorrentes de antivírus. As ações da Symantec caíram 7%, enquanto que as da Network Associates caiu 5%. Pelo menos um analista disse que a reação foi excessiva. Donovan Gow, da American Technology Research, notou que a CA tem somente 6% do mercado mundial de antivírus, e apenas 1% do mercado de consumo. Hameroff disse que a motivação da CA, ao oferecer o software gratuitamente, "não objetivou avançar no mercado de nossos concorrentes".

CNET, 18-nov-2003 e Educase 19-nov-2003, http://news.com.com/2100-7355-5108904.html

 

5 Jus Navegandi
6

Sistemas Operacionais
usados para acessar o Google

(out-nov-2003)

Sistema

%

Windows XP

42

Windows 98

27

Windows 2000

19

Windows NT

3

Macintosh

3

Windows 95

1

Linux

1

Outros

4

SOMA

100

http://www.google.com/press/zeitgeist.html

7

O  MEC  E  OS  SOFTWARES

 

LUÍS NASSIF
Folha de São Paulo, 24-mar-2000

O Ministério da Educação está jogando no mínimo R$ 100 milhões pela janela,
em sua política de compra de softwares.

O episódio da compra de softwares para aparelhar a rede pública de ensino básico --  dentro do programa Proinfo -- é a prova mais contundente da importância de que seja criada rapidamente uma política de software para a área pública, para impedir a queima de dinheiro.

 

Em 1998, o MEC assinou com a TBA -- representante da Microsoft em Brasília e politicamente muito influente -- contrato para a aquisição de 100 mil licenças de Office da empresa para colocar nos computadores da rede pública. Não houve licitação, sob a alegação de "falta de similar"  -- quando existem programas similares da Sun (StarOffice), da Lotus (SmartSuite) e da Corel. Houve murmúrios na imprensa e o processo foi interrompido. Mas 30 mil cópias já tinham sido adquiridas pela Secretaria de Educação à Distância do MEC quando, no ano passado, houve um conjunto de ações simultâneas na área de ensino. Numa ponta, uma fortíssima ofensiva da Microsoft, por meio da ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software), visando a legalização de softwares. Foi um jogo pesado, beirando o terrorismo, com ameaças de prisão para quem utilizasse softwares piratas. O alvo prioritário da campanha foram as IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) -- tanto as universidades quanto os Centros Tecnológicos Federais (CEFETS).

Aproveitando a brecha, a Lotus e a Sun procuraram universidades com uma proposta: o StarOffice e o Linux (sistema operacional rival do Windows e do NT) eram oferecidos de graça pela Sun; já a Lotus oferecia a plataforma Lotus completa, mais o SmartSuite, por R$ 15 o aluno. Em setembro de 1999 a proposta da Lotus foi apresentada ao Conselho Nacional dos Centros Tecnológicos, aprovada pelos diretores técnicos. Foi marcada uma reunião em Brasília, para a formalização do contrato.

 

Na reunião, contudo, as negociações foram interrompidas pelo secretário-geral do MEC, Luciano Oliva Patrício, que diz que o caso já estaria resolvido com a TBA. Bastaria cada CEFET apresentar nos dias seguintes uma relação de todos os softwares ilegais para imediatamente o MEC providenciar a legalização, dentro do contrato firmado com a TBA, para o Proinfo -- que dispunha de 70 mil softwares encalhados. Não havia sequer a atualização de softwares nem a entrega de CDs com o Office. A TBA oferecia apenas um documento legalizando o software e imediatamente receberia o pagamento do MEC.

 

No mesmo movimento, o MEC abriu para as universidades a possibilidade de entrar embaixo do guarda-chuva do contrato com a TBA, mas aí pagando com seus próprios recursos. Cada cópia do Office sairia por R$ 150 -- quase a mesma quantia cobrada de professores que adquirem unidades do Office.

 

Em outubro de 1999, a Universidade Federal de Minas Gerais promoveu um evento para estudar as alternativas de compras de software. A TBA ofereceu o preço de R$ 150 por programa. A Lotus contra-atacou, oferecendo o SmartSuite a R$ 1 por aluno e toda a plataforma Lotus por US$ 5,00 o aluno.

 

A plataforma incluía o Lotus Notes (programa de automação de escritório e de controle de fluxo de documentos, adotado pela maioria das grandes organizações), o Domino (servidor de Web que permite colocar as informações do Notes automaticamente na Internet), o Domino.doc (sistema de gestão eletrônica de documentos e teses), o QuickPlace (software para trabalhos compartilhados entre grupos de pessoas), o SmartSuite, o Sametime (software para conversas em tempo real) e o LearninSpace (software de educação à distância).

 

A UFMG adquiriu o sistema, mas o MEC continuou amarrado ao contrato com a TBA. Até hoje, não houve resposta às propostas da Lotus e da Sun.

I T I  prepara "arrastão" de Linux no governo

Gazeta Mercantil, 19-mar-2004, p.1

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), autarquia federal subordinada à Casa Civil, prepara uma mega-ofensiva de implantação de softwares livres nos servidores de rede da administração direta e nas estações de trabalho de cinco ministérios. São mais de dez mil computadores pessoais (PC), que passarão a adotar sistema operacional Linux e suites Open Office, já traduzidas e liberadas gratuitamente pela Sun.

Microsoft leva à Justiça defensor de software livre no governo

AE 16-jun-2004, Renato Cruz

São Paulo - A opção do governo federal pelo software livre - como o sistema operacional Linux - começa a ter desdobramentos na Justiça. A Microsoft, maior empresa de software do mundo, foi aos tribunais para exigir explicações de Sérgio Amadeu da Silveira, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que pertence à Casa Civil. Ele é o principal defensor, no governo, do software livre, que pode ser modificado pelo usuário, não exige pagamento de licença e representa a maior ameaça à posição da Microsoft.

Silveira tem até esta quarta-feira para responder às perguntas feitas no "pedido de explicações" apresentado pela Microsoft, tendo como base a Lei de Imprensa, na 3.ª Vara Judicial de Barueri (SP). Em entrevista à revista CartaCapital, em março, o presidente do ITI disse que a Microsoft adota "prática de traficante" por oferecer software grátis a governos para a inclusão digital. Ele também afirmou que a empresa usa "a estratégia do medo, da incerteza e da dúvida".

A empresa não questiona nos tribunais a revista ou a jornalista Marineide Marques, que assina a matéria. "É uma tentativa de intimidar o governo", acredita Marcelo D´Elia Branco, articulador do Projeto Software Livre Brasil. "É inaceitável uma empresa afrontar uma política pública." Para Beatriz Tibiriçá, que sucedeu Silveira na Coordenadoria do Governo Eletrônico da Prefeitura de São Paulo, o sucesso do software livre no programa municipal seria uma explicação. "Provamos que o futuro é livre", diz Beatriz. "Talvez esse seja o verdadeiro motivo."

Silveira foi notificado nesta terça de que tem 48h para apresentar respostas. O presidente do ITI recebeu mensagens de solidariedade de várias
partes do mundo. "De Extremadura, expressamos nossa mais absoluta repulsa por estes atos de intimidação que está sofrendo o movimento do software livre no Brasil", escreve Jesus Rubio, que lidera um dos mais famosos projetos de software livre do mundo, na Espanha. "Inundemos a caixa de e-mail do presidente da Microsoft no Brasil", sugere mensagem de Daniel Saravia, da organização Software Livre Argentina.

A Microsoft disse que não se trata de um processo. "Não queremos intimidar ninguém", afirmou o diretor de Assuntos Jurídicos, Rinaldo Zangirolami. "Não é retaliação". No documento encaminhado à Justiça, a Microsoft classificou de "absurdas e delituosas" as declarações de Silveira, que corresponderiam a "delito de difamação". As respostas do presidente do ITI podem servir de base a um processo, apesar de a Microsoft preferir não discutir quais serão os próximos passos.

8

REAL NETWORKS ATACA MICROSOFT

 

Rob Glaser, que trabalhou na Microsoft por 10 anos, dono da Real Networks, da qual a Microsoft detém 10% das ações, se uniu à oposição contra a Microsoft, atestando junto ao Comitê Judiciário do Senado que a Microsoft quebrou as regras criando deliberadamente um software similar que desabilita o software da Real Networks quando em uso.

 

A Microsoft negou as acusações de Glaser e o criticou por ter "escolhido um fórum governamental, em vez de negociar junto ao mercado, para obter seus direitos comerciais." Na audiência, Glaser demonstrou o Media Player do MS-Windows, que fechou o software da Real Networks e mostrou uma janela de erro dizendo que o vídeo não podia ser exibido.

 

Alguns representantes da Microsoft disseram que o erro ocorreu porque a Real Networks estava utilizando uma versão beta do seu software mais recente. Glaser disse que mesmo sendo uma versão beta, "o código da Microsoft deve ter sido intencionalmente montado para desabilitar o nosso programa -- esse tipo de coisa não acontece acidentalmente." A Real Networks diz que seu software é utilizado em 85% dos websites que disponibilizam conteúdos de áudio ou vídeo.

 

Wall Street Journal, 24-jul-98

 

 

EXECUTIVO DA APPLE DIZ QUE A MICROSOFT ABUSOU DO SEU MONOPÓLIO

 

No caso anti-truste movido contra a Microsoft, o vice-presidente-senior da Apple, Avadis Tevanian, apresentou um testemunho escrito declarando que "A Microsoft não hesita em usar o poder do seu monopólio de sistemas operacionais e o seu domínio de programas aplicativos para tentar eliminar a concorrência, adquirir o controle de novos mercados e bloquear inovações tecnológicas que poderiam desafiar a sua posição".

 

Ele declara que quando a Apple recusou a oferta da Microsoft para dividir o mercado de softwares de play-back multimídias -- uma oferta que era fortemente favorável à Microsoft -- a resposta da Microsoft foi simples: a Microsoft tiraria a Apple do mercado multimídia.

 

A Microsoft negou as acusações e disse que "esse tipo de discussão acontece todos os dias na indústria de softwares".

 

Washington Post 31 Out 98

9

Microsoft versus Blue Mountain Arts

 

Microsoft é processada por fazer o Outlook Express (programa para e-mails da Microsoft) bloquear o recebimento de cartões virtuais emitidos pela Blue Mountain Arts, bem como por tentar impedir que o jornal "The San Jose Mercury News" divulgasse o processo judicial. A Microsoft foi condenada nos dois processos.

 

Blue Mountains Arts, 03-fev-2003

10

Entrevista com Linus Torvalds, o criador do Linux

11

Reuters, 05-nov-2003

12

Microsoft usa Linux para proteger seu site

22 ago 2003
http://www.itweb.com.br/noticias/artigo.asp?id=41955

 

Após anos tentando provar que o sistema operacional Linux não era uma opção viável para as empresas, a Microsoft acaba se rendendo a um de seus maiores concorrentes. E o motivo é a necessidade de proteger os servidores internos contra ataques de Denial of Service (DoS). De acordo com o site Netcraft, a gigante mudou o endereço de DNS para que requerimentos enviados à sua página sejam redirecionados para o sistema caching da Akamai, que roda em Linux.

 

A Akamai possui um serviço voltado à otimização de performance de sites, recolhendo cópias de páginas em servidores de diversas localidades. Segundo a empresa, entre as funções exercidas incluem-se a defesa dos clientes contra ameaças do tipo DoS, com distribuição do fluxo em diversos sistemas. Embora porta-voz da companhia não tenha comentado o assunto, ela afirma que a Microsoft é um dos seus principais clientes.

13

A Business Case Study of Open Source Sofware

14

China instalará 200 milhões de Linux

O governo chinês pretende instalar 200 milhões de Java Desktop System, da Sun Microsystems, baseado no Linux da SuSe.

Anunciado na Comdex deste ano, que se realizou em Las Vegas, nos Estados Unidos: O governo da China irá utilizar, em cerca de 1 milhão de seus computadores, o Java Desktop System da Sun Microsystems, baseado em Linux, da SuSe.

 

O acordo foi feito com a China Standard Software, consórcio de companhias de tecnologia, que tem suporte do governo chinês. Até 2004, serão instalados de 500 mil a 1 milhão de unidades da plataforma, número que deve subir para 200 milhões em etapa posterior.

 

O Java Desktop System, com a interface Gnome, traz o StarOffice, pacote de aplicações para escritório, o navegador Mozilla, programas de e-mail, calendário e de mensagens instantâneas.

 

João Magalhães, Ag. Estado, 21-nov-2003

 

Ver também "Israel to suspend Microsoft buys: Government to seek open-source options" em http://www.siliconvalley.com/mld/siliconvalley/7605219.htm  (31-dez-2003).

15

MICROSOFT NEGA QUE A NSA POSSUA CÓDIGOS DE ACESSO AO WINDOWS

 

A recente descoberta no interior do Microsoft Windows de um código de acesso, denominado 'NSA Key', levou a especulações de que a gigante dos softwares está permitindo, secretamente, que a Agência Nacional de Segurança ("National Security Agency") dos EUA tenha acesso a informações criptografadas.

Tanto a Microsoft quanto a NSA divulgaram pronunciamentos no último dia 03 de setembro desmentindo tais rumores. A Microsoft afirma que estes códigos de acesso foram desenvolvidos para serem empregados na instalação de novos softwares de criptografia e para auxiliar aos usuários que tenham esquecido suas senhas.

 

Entretanto, a indicação "NSA Key" preocupa vários especialistas, que temem uma associação entre a Microsoft e a agência secreta de inteligência estadunidense.

 

O criptógrafo Andrew Fernandes descobriu tal rótulo algumas semanas atrás, quando examinava o código de uma nova versão do software da Microsoft que corrige pequenos defeitos do Windows. Geralmente, a indicação não é visível e teria sido incluída erroneamente nesta atualização.

 

A Microsoft declarou que o rótulo significa somente que tal código é compatível com os padrões técnicos da NSA.

 

Washington Post  04 Set 99

 

 

WINDOWS ESPIONANDO

 

Em 94, durante os testes das versões ainda em beta do Windows 95, um hacker notou que no cadastro do sistema na Microsoft Network, um sistema on-line de informações da Microsoft, o software de cadastro estava acessando demasiadamente o disco rígido, e construiu um programa especial, para monitorar o que o programa de cadastro estava fazendo. Verificou que ele estava analisando quais programas estavam instalados em seu micro, tanto produtos da Microsoft quanto de seus concorrentes, como o editor de textos WordPerfect ou a planilha de cálculos QuattroPro, ou seja, um programa da própria Microsoft estava enviando à empresa informações sobre o usuário sem sua permissão. Claro que tal recurso foi retirado do próximo beta e da versão final do Windows, mas não se pode afirmar que a Microsoft não tenha se utilizado de outros programas para coletar nossas informações e enviá-las à empresa quando estivéssemos conectados à Internet.

 

Maurício Macedo, Boletim Aviso aos Navegantes, 04 set 1997

16

SOFTWARE DE REPRODUÇÃO DE CDs COLETA DADOS DOS USUÁRIOS

 

O software RealJukebox da RealNetworks coleta e monitora informações pessoais de seus usuários sem o conhecimento ou consentimento destes, admitiu a companhia após as acusações feitas por um especialista de segurança de informática. O software, que é baixado a partir da Internet, permite que CDs de áudio sejam armazenados no HD do computador, possibilitando a reprodução das músicas mais tarde. A RealNetworks apresenta uma declaração da política de privacidade no seu site, mas não faz nenhuma menção sobre a coleta de informações pessoais. Embora esteja admitindo agora ter coletado secretamente informações pessoais de seus clientes, ela sustenta que não estava fazendo nada de errado, pois não armazenava ou liberava informações para outras partes. Entretanto muitos advogados e especialistas de segurança se mantêm alertas com as declarações da RealNetworks. "Ou eles foram muito negligentes no tratamento das informações pessoais ou então são muito engenhosos", disse Jason Catlett, presidente da JunkBusters, um grupo de defesa da privacidade. A RealNetworks diz que as informações são usadas para permitir o fornecimento de um serviço mais personalizado aos usuários do RealJukebox.

 

New York Times  01 nov 99

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A Business Case Study of Open Source Sofware

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VNUnet

19

Exército dos EUA troca Windows NT por Apple MacOS

 

Bob Trott - InfoWorld Electric, IDG Now, 14-set-99
http://www.uol.com.br/idgnow/inet/inet1999-09-14a.shl

Descontentes com o nível de segurança do servidor da Microsoft, as forças armadas optaram pela solução da Apple.

O exército americano trocou os servidores Windows NT de seu site pelos servidores WebStar rodando o MacOS da Apple. Os militares ficaram descontentes com a segurança do NT desde que um hacker invadiu o sistema em junho. Oficiais disseram que optaram pelo MacOS porque ele não tem shell de comandos e não permite login remoto.

 

Um relatório do World Wide Web Consortium, favorável ao sistema MacOS-WebStar, também contribuiu para a decisão dos militares. Ultimamente grupos de hackers vêm atacando vários sites governamentais americanos, como o da Casa Branca, FBI e Senado.

 

Por sua vez, a Microsoft vem gastando tempo e dinheiro para tapar os buracos de segurança de seus produtos, incluindo o NT e o Internet Explorer.

 

ATUALIZAÇÕES

  História do DOS
  Service Packs do Windows NT
  Server Operating Systems Technical Comparison
  MyDoom ("MinhaMaldição") pode ser arma contra Microsoft.
  Softwares cortam o Windows em pedacinhos
  Novell eleva sua aposta no software livre

Vicente Vilardaga, de Salt Lake City, Utah, EUA
Gazeta Mercantil, 23-mar-2004, p.1

Um dos esforços mais importantes para provar que o software livre pode ser um bom negócio vem de Salt Lake City, Estado de Utah, terra prometida dos seguidores da Igreja dos Mórmons. Nesta semana se realiza na cidade um encontro promovido pela Novell, uma das empresas que assumiram a vanguarda na defesa comercial do uso do sistema operacional Linux e dos programas de código aberto.

O que ocorre em Salt Lake City é mais uma batalha de uma guerra que ainda promete muita emoção. Está em andamento um cerco à Microsoft, que vem sendo fortemente pressionada pelo mercado para reduzir o preço das licenças de seus softwares e abrir seus códigos. Com seus US$ 1,1 bilhões de faturamento, a Novell não poderia fazer isso sozinha. Mas a empresa tem o apoio da comunidade Linux e está em sintonia com os fabricantes de hardware que, sustentados em um software sem custos de royalties e de excelente desempenho, pretendem reduzir os gastos com os sistemas operacionais em suas máquinas novas.

O criador do Linux, o finlandês Linux Torvalds, um dos destaques do encontro, disse que uma das prioridades agora é levar o software livre para as estações de trabalho e para dentro das residências, onde até agora o Windows da Microsoft tem-se mostrado imbatível.

 

Putting  Linux  on  the Desktop

By Peter Williams
May 19, 2004
http://www.linuxinsider.com/story/33884.html

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"The computing paradigm is changing," said Matthew Szulik, Red Hat's chief executive, chairman and president. "Whether it's your word processor, e-mail package or calendar, it will be a Web service in five years time. The desktop was built over twenty years. Most people in 1995 wouldn't have thought e-mail would be their preferred method of communicating with their loved ones."

Linux and the open-source movement is rarely out of the spotlight these days. And the debate about its credibility as a viable alternative to Microsoft garners much attention.

Red Hat is the latest Linux company to challenge Mircosoft's hold on the business desktop space with the introduction of Red Hat Desktop, the latest addition to the Red Hat Enterprise Linux family.

Matthew Szulik, the company's chief executive, chairman and president met to discuss Red Hat's latest efforts and share his views about the Linux landscape.

Why has Red Hat now decided to release a corporate desktop product?

Szulik: I speak to very high-level customers and government leaders who are starting to build next generation information systems. It starts with building on standardized hardware. We're starting to see the [necessary] application performance on Linux.

With dependable architecture, infrastructure and security, we believe we can now achieve what they need on a desktop -- not flashy 3D graphics or a cool game. The hardware community has been writing device drivers for one supplier for 20 years. It has to be made aware that there's a burgeoning Linux client market before they start moving their device interfaces, drivers, adapters. Because of Red Hat's success in enterprise computing in the last 24 months we're seeing them starting to make Linux drivers.

Red Hat wants to solve the problem of allowing data and infrastructure to be managed securely and reliably. The biggest concern for the IT guys is security. What ports have been left open installing another laptop? When adding another system user, does the security infrastructure scale reliably? Are they compromising any protocols as more people join the network?

You're seeing companies like Salesforce.com emerge that will deliver that sales force automation functionality as a managed service in the same way we're distributing our desktop.

Why do you think a Linux desktop will succeed despite Windows having a 96 percent market share?

Szulik: The computing paradigm is changing. Whether it's your word processor, e-mail package or calendar, it will be a Web service in five years time. The desktop was built over twenty years. Most people in 1995 wouldn't have thought e-mail would be their preferred method of communicating with their loved ones.

How in such a short time has Windows gained exponentially more applications running on it than Apple? Part of it was clarity of focus. Macs got into the server way too late. Red Hat started out [in 1997] and stayed focused on the back-end server, because we believed the network was the future of the industry. Apple and Microsoft to a large extent continued supporting their proprietary franchise on the client, and arguably missed a very large part of the server market.

Why Red Hat versus Novell-SuSE or Sun JDS on the desktop?

Szulik: They're all proprietary except us. They all have proprietary technology inside, not 100 percent open-source software. They continue to lock customers in to limit choice.

If you buy the Sun desktop, you're going to buy into the proprietary Sun architecture. With SuSE there's Red Carpet, integrated with other Novell technologies, still proprietary.

If you're a Microsoft customer and your options continue to be proprietary software A or B plus open source, why change? It's all this incremental functionality that customers have got tired of spending money on for the last 10 years.

Will Linux applications mostly be written in Java in the future, and will Linux fragment?

Szulik: It's undecided. Work is ongoing on an alternative to Java or .NET, essentially an open-source Java implementation. There's substantial work on Jonas [open-source J2EE application server, now Red Hat-supported] through the non-profit consortia.

Comparison to Unix will always be an issue. But the reality is, if the source code is in the public domain, you can take whatever kernel, whatever libraries, you want. The key issue is application support. Which kernel in which Linux will all your major ISVs choose to certify on?

Is .NET on Linux a viable option for the future?

Szulik: .NET has taken so many twists and turns. It's an incredibly bold vision, but implementing it is another matter. The challenge for open source is: can it continue to scale as fast as we do now, to provide a technical alternative? I don't think there's much doubt about that. Producing an operating system is very expensive and very hard. It isn't the functionality that becomes the differentiator, it's one proprietary development model versus an open-source collaborative development model.

It's no different from the assembly line of Henry Ford making automobiles versus the modern pre-production assembly techniques being used by the Japanese today. It dramatically changes the economics.

How do you feel about Linux Web services?

Szulik: Web services is how we'll distribute this desktop product. If you go to redhat.com or use the Red Hat network, that's a Web service [using] XML-RPC. The issue about Web services is vendor neutrality if one vendor controls XML, or chooses to license the XML format or XML data schema.

What is your take on the SCO situation at the moment? What impact has it had on Linux?

Szulik: Lawyers continue to make money. We sued SCO. We're waiting on the judge. She said she was going to hear the IBM case first.

We're starting to see industry consortia get together. Large Wall Street banks are making large configurations of Linux. They get together. They're getting value from it; they're sharing ideas.

These Wall Street firms are getting great economics from standardisation on Linux and Intel. They're willing to talk to each other about their technology and how they're deploying it, because they know the advantage is not in the technology; it's in their business processes. This is something many customers have missed over the last 20 years. Take the Harvard Business School article, 'IT doesn't matter' by Nicholas Carr. His point is if you and I use the same technology, the differentiator is not the bits, it's how we deploy it.

What do they these companies see as the Linux advantage?

Szulik: Cost, performance, standardization and no vendor lock-in. They're the big four. Lower operating cost, improved performance, improved reliability and not tied to a single vendor. They were saving [millions] getting rid unreliable systems causing lots of expense and headache. One of those Wall Street banks now has one administrator for 800 machines. One did it then everybody else came rushing to him to say: 'How did you do that?' Now nine out of the 10 leading Wall Street banks are Red Hat customers.

I notice, because of the transparency of Linux and open source, that the software development community being tasked with building these mission critical systems are not buying into the marketing hype and the vendor-sponsored reports from analysts.

The software developer says 'Mr. CIO, if you want me to build and maintain a mission critical environment, I want to use the tools that I know will work best,' and that applies to Linux and open source.

 

Democracia Digital, de Guilherme Kujawski, do Istituto Itau Cultural (Revista RAE Executivo, da FGV, mai-jul-2004, pg. 51). Um interessante artigo contendo um resumo do "Movimento pelo Software Livre" (que inclui o Linux).

 

Esta entrevista com Sérgio Amadeu da Silveira (presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, órgão do governo federal), ameaçado pela Microsoft por não querer adotar o Windows no governo, mostra uma outra politica de sistemas, baseada no Linux, em oposição à politica tradicional baseada no Windows (publicado no Planeta Porto Alegre.Net em 25-jun-2004).

 

Charge mostrando a Justiça Americana tentando entender o complexo processo anti-truste contra a Microsoft, já que a área juridica não conhece suficientemente bem a Informática  http://cagle.slate.msn.com/microsoft/gates38.asp

 

A noticia abaixo mostra que a Universidade de New Jersey não acha conveniente "viciar" seus alunos em um único software, agindo como "agente de vendas" de um único fabricante.

IBM LOOKS TO COMPETE WITH MICROSOFT FOR COLLEGE STUDENTS

A new initiative from IBM aims to offer alternatives to Microsoft products in academic settings. Because Windows computers are so common, many academic programs focus on teaching software development using Microsoft's operating system and development tools, according to Haym Hirsh, chairman of the computer science department at Rutgers University in New Jersey. Hirsh added, however, that "we don't want our students to come out knowing only one way to do things."

Under IBM's new program, interested colleges and universities will be given access to software and development tools, including open-source products as well as proprietary IBM products such as the DB2 database and WebSphere Internet software. Institutions will also have access to course-development assistance from IBM's in-house training programs. Officials from IBM said the program involves more than simply the promotion of IBM hardware and software, responding to demand from academic interests to have a broader range of options for teaching computer science.

Wall Street Journal, 20 July 2004 (sub. req'd)
http://online.wsj.com/article/0,,SB109027258344267723,00.html

 

"Linux representa o melhor da geração Unix, confiável para aplicações criticas nas empresas, e - devido ao seu código aberto e livre - tem uma credibilidade a longo prazo, que excede em muito outros sistemas operacionais concorrentes". Esta frase, encontrada em um famoso estudo estratégico interno da Microsoft, onde são traçadas diretivas para combater o Linux, foi denominado Halloween ("Dia das Bruxas" nos EUA, 31-out, véspera do dia de Todos os Santos). O documento sigiloso foi tornado público por ex-funcionário da Microsoft e admitido como veridico por ela. Foi noticiado na CNN em 5-nov-1998, e pode ser encontrado na Fundação para o Software Livre.

  País economizaria US$ 1,1 bi com software livre
Agência Estado 24-ago-2004
Fonte: Agência Brasil.
J.Magalhães

Este é o valor que os brasileiros pagam anualmente para adquirir e licenciar programas proprietários básicos, desenvolvidos para o Windows.

São Paulo - Com a adoção dos softwares livres, o país poderia economizar US$ 1,1 bilhão, que é o valor pago anualmente pelos brasileiros para comprar e licenciar programas prorietários básicos desenvolvidos para o Windows. A revelação é de Sergio Amadeu, presidente do Instituto de Tecnologia da Informação (ITI).

Amadeu lembra ainda que, como os códigos dos softwares livres podem ser modificados à vontade, qualquer defeito que eles apresentem é sanado facilmente por um bom programador.

"A Nasa só trabalha com software livre. Imagine se der um problema em uma nave que está no espaço e a Nasa for chamar o expert da empresa que desenvolveu o programa para corrigi-lo", ele observa, acrescentando que o software livre estimula a criatividade e o desenvolvimento da tecnologia.

Segundo Gustavo Noronha, coordenador de informática do Ministério das Cidades, os softwares livres apresentam ainda a vantagem de serem menos suscetíveis a vírus.

"Nos softwares livres, os vírus conseguem infectar arquivos pessoais, mas não os programas", ele esclarece, reconhecendo que os softwares livres são menos visados pelos hackers porque ainda são poucos os que se utilizam deles.

No Ministério das Cidades, 20% dos computadores já estão operando com software livre e a expectativa é de que, no início do ano que vem, todos as máquinas já estejam com os novos programas.

Muitas empresas nacionais também utilizam ou estão migrando para a modalidade, como a Petrobrás, Varig, Sucos Mais, Embrapa, Carrefour e a Companhia do Metrô de São Paulo. Quem quiser se unir a elas, pode baixar vários programas do gênero no site SoftwareLivre.

  O QUE É O LINUX, EM POUCAS PALAVRAS

por Ricardo Igarashi, iga@that.com.br
http://www.comlinux.com.br/docs/oqelinux.shtml

O que é Linux?

Na verdade, existem dois "Linux":

1. Kernel Linux

Nos idos de 1991, o estudante Linus Torvalds da longínqua e friorenta cidade de Helsinki, Finlândia, estava insatisfeito com o DOS/Windows mas não tinha dinheiro para comprar uma estação UNIX. Assim, ele simplesmente resolveu escrever um sistema operacional decente para o 386 dele, e (muito espertamente; veja o porquê abaixo) começou a escrever um kernel (cerne, em português) , que é a parte fundamental de um sistema operacional.

No início, esse kernel se baseava no Minix (versão simples para fins educacionais do UNIX), e precisava do Minix para ser rodado. Mas ajudados por alguns poucos no começo, e por um verdadeiro exército de voluntários atualmente, ele conseguiu criar um kernel próprio, sem ser baseado nos demais UNIX (no sentido de que não existe nenhuma linha em comum no código fonte), que é estável, rápido e poderoso.

Atualmente, Linus é auxiliado por alguns hackers-sêniores (os Lieutenants), dentre os quais posso citar o Alan Cox e o Dave M. Mas quem tem a decisão final ainda é o Benevolent Dictator Linus Torvalds.

Esse é o Linux propriamente dito.

2. Sistema Operacional Linux

O problema é que o kernel sozinho não faz absolutamente nada. Você precisa de um conjunto de aplicativos e bibliotecas para poder formar um sistema operacional.

E boa parte desse "resto" já existia, muitos deles provenientes do projeto GNU. O projeto GNU, sob a liderança do carismático e polêmico Richard Stallman, queria (e ainda quer) criar um sistema operacional compatível com o UNIX mas totalmente livre. Só que eles começaram a escrever primeiro os aplicativos e bibliotecas e deixaram o kernel (o Hurd) por último (é por isso que o Linus resolveu escrever o kernel, obviamente).

Além do GNU, haviam muitos outros programas, não menos importantes, feitos por outros autores e organizações, como o X, TeX, aplicativos BSD, Sendmail, Apache, Ghostscript etc. Todos eles funcionavam em ambientes UNIX, mas em sistemas operacionais proprietários como SunOS e Solaris (da Sun), HP-UX (da HP), AIX (da IBM), IRIX (da SGI), etc. Todos eles livres, usando licenças diferentes.

Todos esses programas eram bons, confiáveis e muito usados, mas que estavam um pouco "dispersos", sem um núcleo (literalmente) que pudesse aglutiná-los e formar um sistema operacional completo. Aí surgiu o kernel Linux, que conseguiu, finalmente, tornar realidade um sonho perseguido a muitos anos.

Depois, com o "boom" do Linux, surgiram muitos outros projetos livres que conquistaram não apenas os usuários Linux mas outros sistemas operacionais compatíveis com o UNIX. Alguns exemplos são o KDE, o Gnome e o Gimp.

Portanto, você deve saber que o "Sistema Operacional Linux" (que muitos preferem chamar de GNU/Linux como homenagem à grande importância do projeto GNU) é fruto do trabalho de muita gente e de muitas organizações independentes entre si, e não somente do Linus e seus seguidores.

O fundamento desse sistema é o Código Aberto(Software Livre e/ou Open Source): foi a disponibilidade do código-fonte desses programas que possibilitou a criação de um sistema operacional robusto, versátil e utilizável em tão pouco tempo.

  Microsoft usou software pirata no Media Player
AE 19-nov-2004, João Magalhães

Segundo a revista alemã PC-Welt, a Microsoft usou uma cópia ilegal do editor de som Sound Forge 4.5, para editar arquivos no formato.wav para o Windows Media Player. No final do código deum arquivo do Media Player, a assinatura de um cracker, um hacker do mal.

São Paulo - O caso é sério e, se for verdade, a Microsoft pode ser acusada de uso de software pirata no Windows XP. Segundo a revista alemã PC-Welt, a gigante de softwares teria usado uma cópia ilegal do programa de som Sound Forge 4.5, para editar arquivos no formato.wav para o Windows Media Player.

As provas contra a Microsoft, diz a PC-Welt, são quase irrefutáveis e qualquer um pode verificar a fraude. E indica o caminho das pedras, que é o seguinte.

No Explorer, abrir o diretório Windows/Help/Tours/WindowsMediaPlayer/Audio/Wav. Nesse ponto são exibidos nove arquivos com tamanhos entre 80 e 60 kbites. Todos são executáveis de som mas, clicando-se no botão direito do mouse, surge um menu que permite abri-los em um editor de texto como o Bloco de Notas.

O que se vê, então, são várias linhas de códigos. Na última, lê-se : "LISTB INFOICRD 2000-04-06 IENG Deepz0ne ISFT Sound Forge 4.5". Traduzindo: o autor dos arquivos chama-se "DeepzOne", usando o SoundForge 4.5.

"DeepzOne" é o apelido de um membro e fundador do grupo de crackers (hackers do mal) "Radium", cuja especialidade é abrir softwares de músicas para uso grátis. A pergunta que os especialistas estão fazendo é: um cracker pode construir nove arquivos de som para o Media Player, sem o conhecimento da Microsoft?

  Linux é mais seguro que Windows ?

Um estudo de Laura Koetzle, divulgado em 19-mar-2004 pela Forrester Research, mostra que ambos são seguros.

  Microsoft tenta destituir Google
  O COMENTÁRIO DA FUNDAÇÃO DO SOFTWARE LIVRE (FSF), QUE APOIA O LINUX,
SOBRE O PROCESSO DA MICROSOFT CONTRA A IBM E CONTRA O LINUX,
 

O Software Livre e a Morte do Copyright, de Eben Moglen (1999)

 

CUSTO DE CONVERSÃO DE WINDOWS PARA LINUX DIFICULTA A MUDANÇA DE SISTEMA OPERACIONAL

Expertos dicen que Linux no desplazará a Windows en breve

CNN, 6 de abril, 2004
Copyright 2004 Reuters Limited. Derechos Reservados.

Pese a su rápida expansión, el sistema operativo de computadoras Linux no destronará pronto al Windows de Microsoft porque un cambio al programa resultaría extremadamente caro para las grandes compañías, revela una encuesta del Yankee Group.

Aproximadamente el 90 por ciento de las grandes compañías consultadas, con 10.000 o más usuarios, dijo que un cambio significativo o total al sistema de fuente abierta Linux sería extremadamente caro y complejo.

La firma de consultoría e investigación, perteneciente a Reuters Plc, dijo también que un traspaso a Linux, sistema que puede ser copiado y modificado libremente, no daría ganancias tangibles a las grandes compañías.

"En las grandes empresas, un despliegue significativo de Linux o un cambio total de Windows a Linux resultará tres o cuatro veces más caro que hacer el cambio desde una versión de Windows a un nuevo lanzamiento de Windows", dijo Laura DiDio, analista principal de plataformas de infraestructura y software del Yankee Group.

La encuesta, que abarcó a 1.000 administradores tecnológicos y ejecutivos de todo el mundo, reveló también que aunque es innegable el impulso actual de Linux, este sistema no destronará en los dos próximos años a Windows en computadoras de servidores, que almacenan información y realizan operaciones críticas.

Linux no conquistará entre ahora y el 2006 una porción perceptible en el mercado de computadoras personales que en un 94 por ciento opera con Windows, dijo el Yankee Group.

  PROSSEGUE A GUERRA WINDOWS x LINUX

EU ISSUES RULING AGAINST MICROSOFT

New York Times, 24 March 2004 (registration req'd)
http://www.nytimes.com/2004/03/24/business/24CND-SOFT.html

The European Union (EU) today issued an antitrust ruling against Microsoft, finding that the company abused its monopoly in the operating systems market to disadvantage competitors. Specifically, the company was accused of harming makers of media players, such as RealNetworks and Apple Computer, in bundling its own Windows Media Player software with its market-dominating operating system. The EU's ruling includes a fine of $613 million and requires the software company to offer two versions of its operating system, one with Media Player and one without. Microsoft is prohibited from offering consumers a discount if they purchase the operating system with Media Player. The EU's ruling also compels Microsoft to disclose currently proprietary information about how its operating system works to allow other companies to develop software that can work well with Windows. Microsoft will appeal the ruling.

UE multa Microsoft em US$ 610 milhões
Agência Estado 24-mar-2004, Dow Jones

Bruxelas - Os agentes reguladores da União Européia multaram a Microsoft Corp. em 497 milhões de euros, ou US$ 610 milhões (1 euro= US$ 1,2278) e determinaram que a companhia norte-americana revele códigos de seu sistema operacional Windows para ajudar seus rivais a criar um software concorrente. A menos que a Microsft entre com um recurso judicial para atrasar o processo, a empresa terá 120 dias para cumprir as exigências.

A Microsoft também terá 90 dias para oferecer aos fabricantes de computadores pessoais uma versão separada de seu programa operacional Windows que não inclua o Windows Media Player, utilizado para operar áudio de Internet e vídeo. A UE vai apontar uma equipe para monitorar a companhia. A Microsoft afirmou que a multa é cerca de duas vezes maior que a quantia que esperava e prometeu recorrer da decisão junto ao Tribunal Europeu de Primeira Instância. Se houver apelação em todos os níveis possíveis, uma decisão final sobre o caso pode demorar até cinco anos.

Hewlett-Packard apuesta a Linux
CNN Espanhol, 24 de marzo, 2004, Reuters

Hewlett-Packard ha decidido apostar plenamente al sistema operativo Linux para las computadoras personales, dijo el miércoles el primer fabricante de computadoras e impresoras en Estados Unidos.

HP dijo que trabajará con la firma Novell, que vende una versión del sistema operativo Linux, para garantizar que sus clientes corporativos puedan utilizar el software en sus computadoras personales y portátiles, suministrándoles servicio de apoyo y de pruebas. Hewlett-Packard dijo que este anuncio extiende un pacto anterior sobre el uso del sistema SuSE Linux de Novell en grandes servidores. La semana pasada, la empresa dijo que estaba considerando lanzar en Asia una computadora personal basada en Linux. Este sistema operativo de fuente abierta ha logrado avances en centros corporativos de datos. Su penetración ha sido más lenta en las computadoras personales, donde compite con el sistema Windows de Microsoft.

"¿Le gusta a Microsoft el hecho de que usemos material de Linux? Absolutamente no. Pero ellos entienden que distribuyamos Linux", dijo Martin Fink, vicepresidente de la división de Linux en Hewlett-Packard. HP decidió ampliar su oferta de productos basados en Linux a pesar de una disputa legal sobre el uso del sistema. SCO Group, una empresa de California que posee los derechos sobre el sistema operativo Unix, alega que el software distribuido en los paquetes de Linux viola algunas de sus patentes.

  Mitos do Sofware Livre (Open Source Myths), de Neil Gunton
  MICROSOFT AND STUDENT SETTLE OVER SOFTWARE RESALE

Microsoft and David Zamos have reached a settlement in their dispute over Zamos's sale on eBay of Microsoft software he purchased while a student at the University of Akron. After Zamos bought Windows XP Pro and Microsoft Office from the university bookstore, he found he was not permitted to return it, though it was unopened. Zamos, who paid about $50 for both products because of deep educational discounts, decided to sell the software on eBay, where he sold each for about $100. The sale prompted Microsoft to file a lawsuit alleging that Zamos improperly benefited from academic pricing, in violation of company policies. Zamos argued that such policies were not explained on the packaging, and he countersued the company, alleging that because of Microsoft's actions and policies, obtaining a refund for software is virtually impossible. Although both parties expressed their satisfaction with the resolution, a confidentiality agreement covering the settlement prevents disclosure of any details. A statement from Microsoft did note, however, that the company will "continue its commitment to protecting those intended to benefit from its academic program," suggesting it will continue to look unfavorably on anyone reselling academic purchases.

Chronicle of Higher Education, 16 March 2005 (sub. req'd)
http://chronicle.com/prm/daily/2005/03/2005031606n.htm

  Diretor do famoso Media Lab, do MIT, recomenda Linux para o governo brasileiro

BENDER ADVISES BRAZIL TO GO OPEN SOURCE

Reuters, 17 March 2005

In a letter to the Brazilian government, Walter Bender, director of MIT's Media Lab, argued that open source software is a better option for low-cost computers than scaled-back versions of proprietary systems. Brazil is sponsoring a program designed to sell inexpensive computers, with subsidies from the government, to as many as one million people in the country. Brazil has been a leader in the open source movement, and some in President Luiz Inacio Lula da Silva's administration have lobbied for excluding Microsoft from the program.

Deciding what software will be offered has been a contentious issue, with some recommending that buyers be given a choice between open source or, for slightly more money, a simplified version of Windows. Indeed, Bender, who noted that the opinions in his letter were his own and not those of MIT, also supports giving consumers a choice. However, in his letter Bender stated, "Free software is far better on the dimensions of cost, power, and quality." Bender also noted that an open source application would let users learn how the code functions and work with it--an educational opportunity not possible with proprietary software.

  O Grande Irmão adota o chifrudo

Longhorn terá “caixa preta”

Agência Estado, 10-mai-2005
http://www.estadao.com.br/tecnologia/informatica/2005/mai/10/122.htm

A próxima versão do Windows, conhecida até agora como Longhorn, terá uma espécie de “caixa preta”, que não apenas registrará e notificará erros de código, mas também reportará à Microsoft dados sobre todos os programas em execução num PC e dará informações sobre o conteúdo de documentos abertos. A “caixa preta” permitirá ainda a administradores de redes vigiar os passos de um funcionário. Saber, por exemplo, que páginas Web ele visitou, com quem e o que falou pelo MSN Messenger.

A Microsoft antecipa que o sistema não funcionara automaticamente, isto é, o usuário terá a liberdade de selecionar e filtrar os dados que serão enviados para diagnóstico.

 

A Microsoft havia ameaçado retirar o Windows do país

Coréia do Sul multa Microsoft em US$ 32 milhões

BBC Brasil.com 07-dez-2005

A Microsoft recebeu nesta quarta-feira uma multa no valor de US$ 32 milhões da justiça sul-coreana por ter sido considerada culpada de ter violado as leis que regulam a concorrência no país.

A justiça da Coréia do Sul ordenou que a empresa introduza uma versão do Windows que permita a concorrência justa de outras empresas de software. A acusação foi feita pela empresa Daum Communications que acusou a Microsoft de irregularidades por vender uma versão de seu sistema operacional Windows que alguns programas já incluidos.

"O Windows Messenger, o Media Player e o Media Server bloqueiam a competição e levam ao monopólio do mercado", disse, Kang Chul Kyu, presidente da comissão de Defesa da Concorrência da Coréia do Sul. "A Microsoft vem dificultando o acesso aos servidores e sistemas operacionais para os fabricantes de software." A Microsoft disse estar "decepcionada com a decisão" e que planeja apelar, segundo a agência de notícias Reuters. A empresa contesta uma decisão européia semelhante. A Reuters diz, entretanto, que a Microsoft não pretende cumprir sua ameaça de retirar o sistema operacional Windows da Coréia do Sul.