CASOS  SELECIONADOS  DO  LAUDON  &  LAUDON

Mais informações sobre os assuntos podem eventualmente existir em
http://www.universal.net.br/acmm/Public/Livro_SI/REFERENCIAS/HYPERLINKS.htm

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  Titulo Referência Links Comentários
1

Amazon.com versus Barnes & Noble: The battle of the bookstores.

6a. ed. ingl.
Cap. 12
Complementos
1  1  2  3  4   A história do sucesso da pioneira Amazon.com. O processo judicial que lhe foi movido quando ela disse ser a maior loja (virtual) de livros. Ver o desempenho financeiro aqui.
2 Using a shoehorn to fit an ERP system 6a. ed. esp
Cap. 18
1 1  2  3 1 Maior fornecedora de sistemas integrados (ERPs), a SAP alemã implanta seu R/3 em corporações. Mas às vezes a complexidade é grande demais.
3 Analysis to interface design -- The example of Cuparla 6a. ed. ingl.
Cap. 26
1 1  2   Uma das dificuldades dos sistemas é conseguir uma interface com um webdesign agradável para a comunicação com o usuário comum. Esta iniciativa alemã hoje se disseminou pelo mundo. Ver o caso brasileiro no INTERLEGIS do PRODASEN (Cia. de Processamento de Dados do Senado Federal).
4 The Environment Protection Agency (EPA) cleans up its own mess with a data warehouse 6a. ed. esp.
Cap. 8
1 1  2 1 Como organizar uma grande quantidade de dados dispersos e dificeis de achar. Ver dicas abaixo.
5 Ford and Firestone's Tire Recall: The Costliest Information Gap in History 7a. ed. ingl.
Cap. 7
  1  2  3   A falta de informações adequadas em seu Banco de Dados causou um enorme prejuízo financeiro. Complementos ao caso aqui.
6 Can GE Remake Itself as a Digital Firm ? 7a. ed. ingl.
Cap. 1
  1  2  3   A implantação da Internet requer uma lenta mudança cultural. Acelerar esse processo é arriscado.
7 Can Information System Save US Steel ? 8a. ed. ingl.
Cap. 2
  Biblioteca
da EAESP
  Um sistema de informações incompleto pode levar à perda do principal cliente.
8 Profiling You 6a. ed. esp.
Cap. 5
1 1  2 1 A invasão da privacidade individual. O CRM (Customer Relationship Management). (V. tb. noticias 1 e 2 e Dicas abaixo)
9 Can Boeing Fly High Again? 6a. ed. ingl.
Cap. 19
1 1  2  3  4 1 Um sistema de informações antiquado e manual levou à perda da competitividade. Ver os artigos abaixo e The Economist.
10 Managing the Virtual Office. 4a. ed. ingl.
Cap. 3, p.100
et al.
1     Teletrabalho, uma nova e complicada modalidade de emprego, para a qual o Mercado de Trabalho está caminhando. Talvez, no longo prazo, a maioria vire apenas free-lancer das empresas.
             
  Japan Airlines (E-ticketing) 5a. ed. port.
p. 518
  1 2 3 4 5
6 7 8 9 10
   
  O desastre do WTC (11 set 2001) 5a. ed. port.
p. 490
  1  2  3    
  Information Overload 6a. ed. esp.
Cap. 1
1   1 A Internet possibilitou o acesso a uma enorme quantidade de informações. Saber selecioná-las poupa tempo.
  Boo.com: Poster Child for Dot.com Failure? 7a. ed. ingl.
p. 135
1     A megalomania pode redundar em fracasso.

 

CASOS PRÁTICOS EM ESPANHOL DO LAUDON & LAUDON

 

DICAS SOBRE O TEMA "PROFILING YOU"

O caso "Profiling You" do Laudon&Laudon aborda um problema atual e crescente: O controle das massas pelos governos,  intensificado após 11-set-2001. É hoje conhecido como Big Brother (ou Grande Irmão), em alusão à obra profética de George Orwell, "1984".

Convém que o caso do Laudon&Laudon ("Profiling you"), mencionado acima (#8), seja abordado dentro desse contexto geral, para onde estão lentamente caminhando as sociedades mais avançadas de hoje.

O maior "Profiler" que existe hoje é o ultra-secreto banco de dados do Pentágono, o ECHELON, contendo o perfil (profile) de grande parte dos habitantes deste planeta. Por exemplo, o ingresso (ou não) nos EUA é decidido pelo ECHELON.
Veja o site http://www.echelonwatch.org/ ou procure na Internet via Google com a keyword Echelon.

Artigos sobre o tema também estão em
http://www.universal.net.br/acmm/Public/Livro_SI/REFERENCIAS/14-FUTURO.htm
Uma dessas noticias é sobre a nova versão do Windows (que substituirá o XP): o Longhorn ("Chifrudo") com um sistema de profiling embutido e automático.

Os que primeiro levantaram esse problema foram Aldous Huxley em seu best-seller de 1932, "O Admirável Mundo Novo" e depois, em 1948, George Orwell, em "1984", onde lança a idéia do Big Brother, hoje bem difundida pela TV mundial, que banalizou a invasão da privacidade individual.

Nas empresas, o profiling está sendo desenvolvido pelo CRM (Customer Relationship Management), um sistema de banco de dados muito em moda atualmente. Veja no livro "Sistemas de Informação" (Ed. Saraiva, 2005, ISBN 85-02-04980-1) como será o CRM do futuro, na pg. 193 (quadro 14.1).

Bibliografia sobre Privacidade Individual e Big Brother: http://www.epic.org/bookstore/ourfavorites.html


LEI DE ACESSO (FREEDOM OF INFORMATION ACT)
Toni Marques

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=304ASP014

"Brasil fica fora da lista de arquivos abertos"
Copyright O Globo, 21/11/04

"A onda de democratização formada desde o fim da União Soviética multiplicou o número de países que implementaram leis de acesso a informações do governo. Segundo levantamento global divulgado este ano pela Freedominfo.org — aliança on-line de organizações que lutam em todo o mundo pela liberação de documentos do poder público — ao longo dos anos 90, 26 países aprovaram leis de acesso a papéis oficiais; hoje, são 57 nações, da Albânia ao Zimbábue, passando por México e Índia. Quase um terço da lista é formado por países que saíram do comunismo.

O Brasil, assim como a Argentina e o Uruguai, está na lista dos países com ‘esforços pendentes’ no sentido de disciplinar a guarda, a conservação e a liberação de papéis classificados sob maior ou menor grau de sigilo.

A Freedominfo.org http://www.freedominfo.org/ é hospedada e operada pelo maior usuário sem fins lucrativos da lei de requisição de documentos governamentais dos Estados Unidos, o Arquivo de Segurança Nacional (National Security Archive, ou NSA), situado na Universidade George Washington, na capital do país. O arquivo é, no mundo, a maior biblioteca não-governamental de documentos que passaram de sigilosos a públicos. A Lei da Liberdade de Informação (Freedom of Information Act, ou Foia, como é comumente chamada) data de 1966.

Arquivos da CIA são exceção

Ela só se aplica no nível federal e obriga cada departamento ou agência a manter um escritório para receber e administrar as solicitações e realizar as pesquisas. Entre as exceções estão os arquivos operacionais da Agência Central de Inteligência (CIA), graças a lei específica que entrou em vigor em 1984.

Salvo exceções explicitadas por autoridades, o ciclo de sigilo dos documentos americanos é de 25 anos, prazo após o qual eles são enviados para os Arquivos Nacionais, em Washington, e podem ser consultados.

Já a França, com a Lei sobre Acesso a Documentos Administrativos, implementada em 1978, aprovou outra lei, no ano seguinte, fixando o prazo de 30 anos para liberação pública. Mas a mesma lei prevê que papéis de segurança podem ficar trancados durante 150 anos. Os franceses não a utilizam tanto quanto os americanos usam a Foia. No ano retrasado, foram feitas pouco mais de cinco mil solicitações, enquanto que, no mesmo ano, nos Estados Unidos, o governo recebeu cerca de dois milhões de requisições.

Em compensação, os franceses não sofrem o mesmo tipo de restrição que os americanos estão experimentando desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Em nome da segurança nacional, o governo americano determinou às agências que evitem ao máximo liberar documentos secretos.

Na Grã-Bretanha, a lei foi adotada em novembro do ano 2000, mas só entrará em pleno vigor em janeiro do ano que vem. O prazo deu oportunidade a pelo menos uma ironia. O governo do primeiro-ministro Tony Blair se recusou a entregar à imprensa cópia de cartas que enviara ao primeiro-ministro sueco, sob a alegação de que a divulgação poderia afetar negativamente a política externa britânica. Os jornalistas usaram então a lei de acesso a documentos sueca, que é a mais antiga do mundo. Conseguiram as cartas."


PANEL CALLS FOR RESTRAINT IN DATA MINING
New York Times, 17 May 2004
http://www.nytimes.com/2004/05/17/politics/17privacy.html

A federal panel has written a report that calls on the Defense Department as well as other areas of government to institute strong measures to protect civil liberties in the context of data mining. Secretary of Defense Donald Rumsfeld appointed the panel, called the Technology and Privacy Advisory Committee, in early 2003 in response to criticisms of the Pentagon's data-mining program, the Terrorism Information Awareness program.

The panel's report, which is expected to be released in about two weeks, says that although the goals of data-mining programs are worthwhile, the government must take steps to ensure that they do not infringe on individuals' privacy. The panel also called on Congress, the president, and the courts to be involved in efforts to safeguard personal privacy, as federal agencies sift through databases with personally identifiable information, trying to combat terrorism.

Newton N. Minow, head of the panel and former chairman of the Federal Communications Commission, noted that the panel's recommendations would add a new burden of responsibility to the government but said that the changes would enhance personal privacy and ultimately national security.

One panel member, William T. Coleman Jr. filed a dissent, stating that the panel's proposals far exceed what is required by the Constitution, federal laws, or former court decisions.


FEDS INTRODUCE SECURE FLIGHT, DITCH CAPPS II

Washington Post, 27 August 2004
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/articles/A37282-2004Aug26.html

David Stone, the administrator of the Transportation Security Administration (TSA), this week said that work on the much-criticized Computer Assisted Passenger Prescreening System (CAPPS II) has ended and that a new system, called Secure Flight, would take its place. CAPPS II was faulted for not adequately protecting personal information of airline passengers and for being unnecessarily secretive.

The slogan for the Secure Flight program is "Preserving our freedoms," and Stone called Secure Flight a wholly new program, saying CAPPS II "is no more." The new program, Stone said, will not use algorithms to try to assess the terrorist risk of airline passengers but is "a very intense focus on known or suspected terrorists."

Before this week's announcement, officials from the Bush administration had delayed any further development work on CAPPS II until after the election in November, fearing the political consequences of criticisms of the system. Work will begin after the election on Secure Flight, which will endeavor to provide TSA officials with better information for identifying potential terrorists and avoid misidentification of other airline passengers. Despite objections to CAPPS II's use of commercial data, the new system will use such data if, according to Stone, it improves security in a meaningful way.


Governo dos EUA quer dados de navegação na internet

Representantes dos EUA solicitaram a empresas como Microsoft, AOL e Google guardar registros de navegação de seus usuários

Alexandre Barbosa
01 de junho de 2006
http://www.estadao.com.br/tecnologia/internet/noticias/2006/jun/01/370.htm

SÃO PAULO - O governo norte-americano quer que as empresas de internet mantenham registros sobre os hábitos de navegação de seus usuários. A idéia é que estas informações sejam usadas em investigações contra terroristas e consumidores de pornografia infantil.

O pedido foi feito pelo procurador geral Alberto Gonzales e o diretor do FBI Robert Mueller, na semana passada, em uma reunião com representantes das empresas.

O movimento já desperta movimentos de defesa da privacidade e pelos direitos civis, que acham a medida inconstitucional.

Representantes do governo querem que as empresas de internet mantenham registros como listas de e-mails enviados e recebidos e buscas feitas na internet. O problema é que o departamento de justiça não pode pedir diretamente às empresas para manter estes registros, já que ações deste tipo necessitam do aval do Congresso dos EUA.

Não é a primeira vez que o governo norte-americano pressiona as empresas de internet para compartilhar informações. Em março, o Departamento de Justiça pressionou o Google a liberar informações de buscas feitas no mecanismo, em investigações ligadas à procura por pornografia infantil.

Na época, a empresa alegou defender a privacidade de seus usuários. Outras empresas, no entanto (Microsoft, AOL e Yahoo) teriam cooperado com as investigações.

Além do debate sobre a privacidade, as empresas ainda enfrentam o desafio técnico de ter de armazenar registros de buscas e mensagens de e-mail por períodos superiores a 90 dias, o que significaria custos extra com armazenamento de dados.


Guerra à privacidade
03-jun-2006
http://www.opiniaoenoticia.com.br/interna.php?mat=3859

Decisão da justiça européia proíbe empresas aéreas de fornecer dados sobre passageiros aos EUA.

A decisão mostra como americanos e europeus encaram diferentemente as questões de segurança e do direito do indivíduo à privacidade. Os EUA pediam 34 diferentes itens de informação sobre cada passageiro que ia embarcar da Europa para lá, incluindo dados de cartão de crédito.

The Economist - The war on privacy


 

DICAS SOBRE O CASO DA EPA:

O ponto central do caso "The Environment Protection Agency (EPA) cleans up its own mess with a data warehouse" é "Como organizar uma grande quantidade de dados dispersos e dificeis de achar." como citado em http://www.universal.net.br/acmm/Public/Livro_SI/Casos/casos_selec_laudon.htm

Explicando melhor, trata-se da dificuldade de se montar um banco de dados "não-numérico" (ou "não estruturado") com dados espalhados pelos EUA e no exterior.

De fato, a grande maioria dos bancos de dados que existem são constituidos por tabelas numéricas e/ou alfabéticas tipo Excel, linkadas por chaves de acesso (códigos), como mostrado no slide 2 em http://www.universal.net.br/acmm/Public/Livro_SI/SLIDES/SIE-05.ppt

Os bancos de dados relacionais numéricos são faceis de montar, e têm tecnologia disponivel e farta.

Ocorre que esse tipo de banco de dados (numérico ou estruturado) nao é o único que existe no mundo real.

Há uma quantidade enorme de dados que se encontram sob outras formas (em outros formatos) e que não podem ser reduzidos a simples tabelas do tipo Excel.

Por exemplo, procure na Internet www.google.com uma foto onde apareça John Lenon. Existem muitas fotos assim, mas você não vai achá-las, porque uma foto não é do tipo "planilha Excel". Ou procure uma música em mp3 em tom dó-maior (C-sharp). Também não vai achar, pois música nao é planilha Excel. Ou ainda, dados sob a forma de fósseis (ex: peixes envenenados por mercúrio), ou mapas (ex: cidades próximas de Guaranhuns), ou livros antigos (ex: referência à deusa Isis em papiros egipcios) etc.

Pois esse é o problema central da EPA americana, que é quase  um "Ministério do Meio Ambiente do governo americano", uma das primeiras criadas no mundo. Outro é o "Environment Canada" http://www.ec.gc.ca/envhome.html primeiro ministério federal do meio ambiente criado no mundo.

A agência EPA é muito poderosa: pode até mesmo fechar uma indústria que esteja envenenando a Terra. Mas tem também contra si um forte lobby dos cartéis industriais americanos. A respeito, ver o Protocolo de Kioto (Kyoto Protocol) em http://es.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Kioto_sobre_el_cambio_clim%C3%A1tico que os EUA se recusaram a assinar (os EUA são os maiores poluidores do mundo).

As perguntas sobre meio ambiente que surgem no congresso americano, no executivo, nos tribunais, nas empresas, na população, nas ONGs, no FBI, na CIA etc. conduzem naturalmente à EPA, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA.

Essas perguntas não se referem apenas a dados numéricos (planilhas Excel), mas podem envolver consulta a mapas, a fósseis, músicas, programas de TV, hearings do congresso, aerofotos etc. E pior: é comum perguntas que precisam ser respondidas rapidamente, como as do Congresso ou do FBI.

Mas responder a essas perguntas em tempo hábil é um parto. Milhões de dados se encontram espalhados pelos EUA e até no exterior. E é comum a pesquisa tem que ser feita manualmente, pois grande parte dos dados não são do tipo "planilha Excel". Isso pode demorar muito (até mesmo meses) e custa caro. É um trabalho para PhDs, principalmente, pois os burocratas não entendem a fundo de questões ambientais; e uma informação errada pode resultar em processos judiciais envolvendo milhões de dólares contra o governo (lá a Justiça funciona).

Quando eu trabalhava na ONU, vi certa vez o governo brasileiro consultar a EPA, procurando informações sobre a poluição do rio Tietê e do rio Paraná, pois o governo argentino estava acusando o Brasil de envenenar as águas do Rio da Prata, que alimenta a população de Buenos Aires. Como os dados brasileiros não eram confiáveis e estavam incompletos, recorreu-se à EPA, que tinham todas informações necessárias (década de 80).

O case study em pauta mostra como a EPA tentou equacionar o problema, já que a solução definitiva ainda é impossivel com a tecnologia atual.

O resultado ficou bom e foi integrado ao FirstGov http://www.firstgov.gov/, onde ficam as informações do governo americano, à disposição da população, de acordo com o Freedom of Information Act  (Ver "Lei de Acesso", abaixo).
 


 

CASO BOEING: China Orders 150 Airbus Jets

By DON PHILLIPS and DAVID LAGUE International Herald Tribune
Published: December 5, 2005

PARIS, Dec. 5 - Airbus and China announced a $9 billion order for 150 narrow-body A320 aircraft today and said they would study building a final assembly line for the aircraft in China.

The long-expected order allows Airbus to surpass Boeing's recent China orders and puts the company ahead of Boeing for aircraft orders taken this year. Aircraft manufacturers see China and India as the two top markets for aircraft sales in the next decade as travel expands in their growing economies.

Final assembly in China would give Airbus an important advantage, perhaps similar to the advantage that Boeing has gained in Japan by having Japanese companies build a significant number of components for the new Boeing 787. The 787 will not undergo final assembly in Japan, however.

Airbus signed a memorandum of understanding on Sunday with the National Development and Reform Commission of China to enhance cooperation. That could lead to the establishment of a final assembly line in China.

China made virtually the same arrangement years ago with McDonnell Douglas, now part of Boeing, to build new twin-engine narrow-body MD-80's in China. In that case, the new aircraft could not be sold outside China.
Airbus said the new arrangement committed the company to buying at least $60 million a year in parts from China by 2007, rising to $120 million a year by 2010.

In July, Airbus set up the Airbus Engineering Center in Beijing and recruited 54 of a planned 200 Chinese engineers.
Boeing signed a 70-plane order during a visit to Beijing last month by President Bush. Boeing has since said it was in negotiations with the Chinese for an additional 80 planes.

The company won an agreement in January from six Chinese airlines for the purchase of 60 of its 787 Dreamliners, which are to enter service in 2008.

Among the many questions that cannot yet be answered is what parts for the new A320 order would be manufactured in China. The agreement for a minimum of $60 million in Chinese expenditures initially is quite small compared with the overall cost of the order.

These decisions are likely to be tied up in future negotiations between Airbus and China. Aircraft production has become one of the most globalized of all manufacturing industries. Plants in dozens of countries, including the United States, contribute parts and structural components for every Airbus aircraft. Often Airbus or Boeing will agree to have some parts manufactured in a given country as part of negotiations on selling aircraft to that country. For instance, Airbus has already said it would manufacture new American military refueling tankers in the United States if an eventual order is big enough.

China has emerged as a major battleground for Airbus and Boeing. So far this year, Boeing has won orders for 122 aircraft from China valued at $11.7 billion. Before today's announcement, Airbus had secured orders for 66 aircraft worth $8.3 billion. Boeing, based in Chicago, predicts that Chinese airlines will order as many as 2,300 aircraft worth about $183 billion over the next two decades. By 2023, the company expects Chinese carriers to be flying more than 2,800 aircraft, making China the biggest commercial aviation market outside the United States.

China often tries to maximize the diplomatic advantage of major commercial aircraft orders by timing the announcement of them to coincide with top-level official visits. Industry analysts had expected that China would sign a big contract with Airbus while Prime Minister Wen Jiabao was visiting France.

"The numerous accords that we signed amply reflect the common understanding that I found with the French government during this visit," Mr. Wen said at a news conference today with his French counterpart, Prime Minister Dominique de Villepin. Mr. Villepin said France wanted a "long-term industrial and technological partnership" with China. China Daily, an official newspaper, reported today that the memorandum of understanding between the National Development and Reform Commission and Airbus signed Sunday meant that China was likely to become only the third country where Airbus aircraft are assembled, after France and Germany.

The paper said a highlight of the memorandum, "aimed at strengthening industrial cooperation between China and the aircraft giant, is to study the possibility of establishing an assembly line for Airbus single-aisle aircraft in China." While China has clearly become a huge market for Airbus and Boeing, some analysts warned that China's airlines and civil aviation infrastructure were now struggling to keep pace with the growth in demand. Unless China can sharply increase the number of air crews it trains, a serious shortage of pilots is likely to hamper the airlines' efforts to make full use of the new aircraft they have ordered.

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